Depois do Cinema

Black Swan (2010)

By Jota Queiroz - sexta-feira, fevereiro 04, 2011


" I just want to be perfect. "


Black Swan= Filme de Ballet? Errado. O ballet é apenas um background no qual a história angustiante e de certo modo perturbadora se gere. Geralmente consigo ser bastante objectiva, contudo vou ser um bocadinho suspeita nesta crítica, pois admito que amei o filme. Nomeado para 5 Óscares da Academia, incluindo Melhor Filme, Black Swan recebeu uma ovação em pé. Não vou ser excepção.

Nina (Natalie Portman) é uma excelente bailarina que pertence a uma Companhia de Bailado, e a sua vida é completamente preenchida com o ballet e a sua obsessão de atingir a perfeição a nível técnico. Nina vive com a sua mãe (Barbara Hershey), uma antiga bailarina, que exerce sobre ela um sufocante controlo.Quando o Director Artístico da Companhia (Vincent Cassel) decide substituir a prima ballerina Beth (Winona Ryder) no bailado Lago dos Cisnes, Nina é a primeira escolha. No entanto, este bailado requer uma bailarina que consiga personificar ambas as personagens de Cisne Branco (com inocência e graciosidade) e de Cisne Negro (com sensualidade e paixão); Nina personifica na perfeição o Cisne Branco, mas para personificar o Cisne Negro, Nina vai desenvolvendo ao longo do filme uma pertubação mental, que contrasta inteligentemente com a sua personalidade de Cisne Branco; Nina descobre o seu lado negro: lado esse que ameaça destruí-la.

O filme é realizado por Daren Aronofsky, realizador este que, pessoalmente, se tem tornado num dos meus realizadores favoritos. Realizou grandes filmes como Requiem for a Dream,The Fountain e Pi. Ao verificar que Black Swan seria realizado por este visionário, consegui prever o pedaço de paraíso cinematográfico que estaria por abalar a História do Cinema. Aronofsky foi inteligente nas escolhas que fez, não consigo apontar nenhum ponto negativo na realização. É digno de todas as excelentes críticas que vai receber! Aronofsky simplesmente causa-nos sensações singulares através da sua câmara. Os ângulos, os closer shots, os enquadramentos e as sequências são deveras brilhantes, concebidos e realizados com muito detalhe. As cenas de ballet per se são muito bem filmadas, gostei bastante da atmosfera criada; cria-se uma tensão que não nos larga durante o filme.

O argumento está excelentemente bem desenhado. O realizador e argumentistas inspiraram-se no bailado russo O Lago dos Cisnes cuja história gira em torno de uma rapariga sensível e pura, que se vê presa no corpo de um Cisne Branco. A liberdade só é atingida com o amor verdadeiro, que é de facto encontrado sob a forma de um príncipe; antes que eles possam consumar o amor, a irmã do Cisne Branco, o Cisne Negro, seduz o príncipe. Arrasada, o Cisne Branco salta de um rochedo, morrendo: e na morte, encontra a liberdade.
Atenção que o argumento de Black Swan não é o mesmo que o Lago dos Cisnes, mas conseguimos encontrar paralelismos evidentes. Na minha opinião, todo o filme é uma metáfora, conseguimos perceber que como a Nina se concentra demasiado no papel e acaba por se tornar nele. Há medida que o filme vai decorrendo, a evolução é notória e fascinante. Existe uma metamorfose perfeita e que nos transcende: ao início, Nina é aquela rapariga boazinha, ou seja, um Cisne Branco, mas gradualmente, quando o dia do espectáculo se aproxima, o seu lado de Cisne Negro começa a ser exteriorizado,ficando mais agressiva. Tudo isto baseado no Lago dos Cisnes de uma maneira muito inteligente e bem encaixado, transmitindo muito bem a mensagem das consequências da busca pela perfeição. Ao longo do filme, adorei o recurso a símbolos, que representam a loucura de Nina e a metamorfose em Cisne Negro: a pele, as asas, os espinhos, os olhos vermelhos. A premissa é completamente concretizada no final, e que belíssimo final! É de facto épico, não há palavras. Os últimos 30 minutos do filme são de facto muitíssimo empolgantes. A acção é desenvolvida lentamente ao início, é um facto, mas não prejudica muito o filme.


Relativamente aos actores, tenho duas palavras: NATALIE PORTMAN. Esta actriz faz o filme, assombrosa, belíssima! É de facto a personagem da sua carreira, e tem que ter o Óscar. Encarnou as duas personagens de uma forma nunca antes vista, brilhante mesmo, consegue levar-nos mais além e faz com que nos identifiquemos com que o que ela passa durante o filme. Natalie Portman concretiza de facto a premissa, a loucura e esquizofrenia que a bailarina passa. Não há palavras. No entanto, o filme conta igualmente com um elenco de luxo que a acompanha, incluindo Vincent Cassel (que devia ser mais reconhecido!) e Winona Ryder que, a meu ver, foram muitíssimo bons e credíveis. Mila Kunis e Barbara Hershey desempenharam um bom papel, surpreendentes.
A banda sonora é de facto majestosa e perfeita, as peças de Tchaikovsky estão excelentemente bem conseguidas e tratadas por Clint Mansell. Este último é simplesmente brilhante, e é sempre a escolha número 1 para o realizador. Se repararem, Daren Aronofsky e Clint Mansell têm uma parceria duradoura.

Esta crítica não faz justiça ao filme, mas não me posso alongar muito mais. Aconselho que vejam o filme, é de facto uma experiência assombrosa. Poderão, depois do filme, nem saber o que pensar, pois é muita coisa para processar. No entanto, este filme marcar-vos-á.
Fico muito contente por saber que ainda se fazem filmes destes!
Resta aplaudir assim, como todos os espectadores de grandes espectáculos, uma obra deliciosamente de cortar a respiração: evoca, de facto, qualquer emoção.

EXAME

Realização: 10/10
Actores: 9/10
Argumento/Enredo: 9/10
Duração/Conteúdo: 9/10
Banda Sonora: 10/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 8.5/10

Média Global: 9.3/10

Crítica feita por Joana Queiroz

Informação



Título em português: Cisne Negro
Título original: Black Swan
Ano: 2010
Realização: Daren Aronofsky

Actores: Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Winona Ryder, Barbara Hershey


Trailer do filme:

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13 comentários

  1. Sarahsábado, 5 de fevereiro de 2011 às 13:10:00 WET

    Black Swan é sem dúvida dos melhores filmes do ano, Darren Aronofsky has done it again! Os vários elementos que o filme comporta, tão bem estruturados pelo realizador, demonstram a sua imensa competência. Adoro a fotografia e o trabalho de câmara, está muito bem captada a fluidez do movimento, é bastante eficaz.
    É um filme intenso, especialmente os últimos 30 minutos, como referes. Acho que o espectador fica inevitavelmente preso ao ecrã, pois a sucessão de cenas está mesmo qualquer coisa de extraordinário.
    Natalie Portman faz um papelão incrível, a sua interpretação está fantástica. A transformação e evolução da personagem que a actriz nos propõe está de cortar a respiração. Merece o Óscar na minha opinião. Vincent Cassel também me surpreendeu imenso pela positiva! E claro está, não podia deixar de ser, outro ponto positivo é a banda sonora, estando o filme embebido na própria mestria de Tchaikovsky. A mensagem do filme para mim é clara: por vezes a busca pela perfeição tem repercursões, que neste caso não foram as mais felizes. Black Swan é um filme muito bem concretizado.

    "It was perfect!" 5 *

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  2. Inêssábado, 5 de fevereiro de 2011 às 15:26:00 WET

    Black Swan é um filme encantador e ao mesmo tempo assustador, mas de todo o modo cativante.
    Representa aquilo que a pressão em ser aquilo que não somos realmente pode causar, a libertação do nosso lado negro, que começa a despontar no caso do filme e que vai evoluíndo até ao espectáculo final, até tomar o corpo da bailarina de forma a representar o cisne negro perfeito. Por outro lado há a competição, não só relativamente aos outros mas também uma sufocante competição consigo mesma, querendo provar que é capaz de realizar o seu sonho para além das fronteiras, bem como o medo de ao estar quase a atingir aquilo que tanto quer lhe ser tirado o lugar. Por outro lado, temos a inegável busca pela perfeição e o "reverso da medalha".
    O envolvimento com a sua personagem desenvolve um estado de loucura, que é comum a muitos artistas e génios, e que de certa forma torna a actuação mais vibrante e extraordinária, chegando mesmo à perfeição.
    Este filme faz-nos reflectir sobre uma série de assuntos, em particular nas consequências que essa busca obsessiva de um sonho que pensamos ser bom pode ter em nós, e se realmente vale a pena passar por cima de nós próprios para obter o reconhecimento.

    Gostei muito da crítica, continuem!

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  3. Rodmansábado, 5 de fevereiro de 2011 às 18:45:00 WET

    Não podia estar mais de acordo com esta crítica. Dos melhores filmes que já vi e , quiçá, o melhor filme que já vi num cinema. Decerto tem a melhor interpretação que já vi numa sala de cinema. É bom que a Natalie Portman ganhe o Oscar, porque fez por isso. O papel é muito exigente em termos físicos e psicológicos. Aronofsky é, sem dúvida, dos meus realizadores favoritos e o seu outro filme "Requiem for a Dream" é o filme mais pesado que já vi, principalmente aquele final. O final deste filme, como bem se refere no que toca à última meia-hora, é assim algo de extraordinário. Adorei e espero que se continue a fazer mais filmes destes!

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  4. DiogoF.domingo, 6 de fevereiro de 2011 às 19:47:00 WET

    Boa crítica, lá está, como sabes, concordo perfeitamente. Que delícia. Quase epifânico.

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  5. Lootsegunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 às 11:45:00 WET

    Adorei.

    Não tenho dúvidas que no final do ano estará entre as minhas preferências de 2011.

    Um filme com muitos paralelismos ao seu anterior Wrestler, mas explorando as temáticas de forma distinta e por vezes até oposta.
    O ballet é crucial neste filme, Aronofsky mostra-nos as pressões e exigências a que uma dançarina está sujeita, eu nem quero imaginar em que estado ficam os pés de algumas.
    Todo o filme, explorando a dualidade e a metamorfose, caminha para um final majestoso.

    Já agora uma correcção, o bailado não é alemão é russo da autoria do grande Tchaikovsky.

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  6. Jota Queirozsegunda-feira, 7 de fevereiro de 2011 às 20:30:00 WET

    @ Sarah & Inês : Foi um prazer ver o filme com vocês xD, e não podia concordar mais com as vossas palavras. Sinceramente, adoraria dar ao filme um grande 10.

    @ Rodman : Aronofsky já era um grande realizador para mim, mas Black Swan veio consagrá-lo ainda mais, e quiçá dar-lhe o respeito que há tanto merece. Natalie Portman DEVE ganhar Óscar, caso contrário perco o pouco respeito que tenho pela Academia.

    @ Diogo F. : "Epifânico", não podia estar mais de acordo!

    @ Loot : Concordo, tem alguns paralelismos com o The Wrestler de facto. E obrigada pela correcção, sabendo que é do Tchaikovsky nem sei porque é que escrevi alemão, claro que é russo. =)

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  7. Nuno Barrosoterça-feira, 8 de fevereiro de 2011 às 20:57:00 WET

    Genialmente soberbo. A imagem que escolheste da Natalie Portman enquanto Black Swan - quando a vejo fora do filme - faz-me rir. ahah. However, quando integrada na sequência em que se insere é absolutamente arrepiadora. Fantastic!

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  8. Roberto Simõessábado, 12 de fevereiro de 2011 às 14:58:00 WET

    É por filmes como este, creio, que a experiência de ir ao cinema faz todo o sentido. Magistral.

    Cumps.
    Roberto Simões
    » CINEROAD - A Estrada do Cinema «

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  9. Jota Queirozsábado, 12 de fevereiro de 2011 às 15:23:00 WET

    @ Nuno: a imagem, quando fora de contexto, é de facto engraçada hehe. Mas na sequência em que se insere é arrepiante mesmo!

    @ Roberto Simões: Não podia concordar mais. Ver Black Swan no cinema é uma experiência imperdível, não só pela visão mas também pela audição. Majestoso.

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  10. Catarina Nortesábado, 12 de fevereiro de 2011 às 16:09:00 WET

    Transcendente, absolutamente transcendente! Beleza e horror confluem de forma magistral, pela visão ousada e genial de Aronofsky, pela interpretação visceral de Portman, pela tensa orquestração de Mansell! Sublime!

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  11. Anónimosábado, 12 de fevereiro de 2011 às 21:55:00 WET

    É sem duvida espantoso, fascinante, surpreendente...mas tanto que chega a ser assustador.
    Traduz-se facilmente este filme como o caminho para a loucura, tudo em busca de um objectivo, da libertação do nosso verdadeiro ser animal.
    Com este filme consegue ver-se não só numa perspectiva pessoal de como somos "por dentro", e de como o nosso lado selvagem nos torna tão diferentes, mas como também há a visão de quem tudo quer fazer, para conseguir aquilo que realmente quer, o que é possível de acontecer connosco,fisicamente e até na nossa mente, no nosso subconsciente, e que nos leva a atingir os limites, até mesmo ultrapassa-los, tudo isto de uma forma..para mim que até chega a ser excessiva.
    Mostra também no fundo o poder do subconsciente juntamente com o poder imenso da nossa imaginação, de uma forma completa e inteligentemente louca.
    Não faz realmente o meu género favorito de filme.
    Concordo que tem uma primeira parte muito lenta no seu desenvolvimento, contudo entendo-a, cria maior tensão, principalmente se estiver-mos muito ligados ao filme,
    Está sem dúvida bem feito, e traduz-se bem em emoções fortes, alguns sustos, e tanto mais.
    Não vejo nada a que se aponte o dedo com muita firmeza, pede um pouco pelo inicio, mas quem sou eu a para o dizer se nem é muito do meu género, está...conseguido sem qualquer dúvida, forte.
    Quanto a efeitos, fiquei realmente maravilhado com a verdadeira metamorfose, está bastante bem conseguida.
    Um filme bom, na minha opinião para ser visto, revisto...mas não, tão cedo, mais que isso.

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  12. Ricardo Felicianoterça-feira, 22 de fevereiro de 2011 às 22:00:00 WET

    Sem duvida um filme espectacular, muito bem produzido, e que nos prende ao ecrã do inicio ao fim. Um filme cujo titulo não desvenda à primeira vista o seu conteúdo e que nos surpreende a cada instante.

    Um filme de dimensão antagónica ou talvez complementar, em que a perfeição contrasta com o horror.

    Mas definitivamente um filme a ser osbervado e apreciado numa sala de cinema.
    Desde já dou também os parabéns pela criação do blog.

    Ricardo Feliciano

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  13. Gabriel Nevesdomingo, 8 de maio de 2011 às 14:59:00 WEST

    Texto magnífico, só posso assinar em baixo. Cisne Negro é uma manifestação cinematográfica única e completa ainda mais a filmografia deliciosa de Darren Aronofsky. Tudo aqui entra numa sincronia perfeita, as atuações excelentes, os ângulos utilizados, a trilha sonora e a linguagem metafórica, como você bem falou em seu texto. O que mais gosto desse filme, além de Portman, é o uso dos espelhos, que só acrescentam interpretações na visão de Nina entre suas duas personalidades de Cisne Negro e Cisne Branco.
    Adorei seu espaço, já até linkei no meu blog. Abraços.

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