The Twilight Saga: Breaking Dawn Part 2 (2012)
By Jota Queiroz - sábado, novembro 17, 2012
O final épico que viverá para sempre.
Passaram quatro filmes e Bella Swan era uma personagem que não fazia (praticamente) nada. Amava/era amada e mordia constantemente os lábios. Agora Bella é uma mulher completa: esposa, mãe e finalmente vampira. Passou de donzela em perigo a extreme badass, com uma missão: proteger a filha Renesmee dos impediosos Volturi. Aleluia! Tendo sido espectadora assídua da saga e sabendo exactamente o nível que é expectável desta, fiquei satisfeita com o capítulo final- e agradará imenso os fãs da saga. Os restantes cinéfilos realmente irão reconhecer que é o melhorzinho da franquia mas que mesmo assim não constitui um bom filme.
O filme começa exactamente no momento em que o anterior findou. Esta parte 2 comprova que poderíamos ter tido um único, sólido e bom último filme. Não havia necessidade da divisão, pois nesta segunda parte pouca coisa acontece - acaba por ser como os outros: depois de quase duas horas de voz off da Bella e uma banda sonora familiar por Carter Burwell, há pouca progressão na história. Os filmes sempre sofreram imenso com a falta de acontecimentos que pudessem "engatar" o público mais exigente. Contudo, também compreendo a perspectiva dos fãs mais ávidos em concordarem com a divisão, para ser mesmo fiel às obras literárias. Pensei sobre isto e conclui que realmente poderíamos ter tido um único filme que reflectisse a saga - por exemplo, tanta coisa pelo ridículo triângulo amoroso para depois neste último filme finalmente ser como deveria ser. Mais valia terem condensado e resumido imenso a hesitação da Bella. É que neste último capítulo temos cenas que empolgarão o espectador e provocarão arritmias cardíacas aos fãs - o que me fez pensar que toda a saga tinha inerente o potencial de ter sido melhor. Este último capítulo realmente mostrou melhorias relativamente aos seus antecessores. Mas foi tarde.
O que é que esta parte dois trouxe de novo? Personagens novas são introduzidos, trazendo um novo conceito de vampiros x-men criado por Stephanie Meyer. Há de tudo: vampiros egípcios, índios, irlandeses e até os clássicos da transilvânia - infelizmente estes perdem com os sotaques forçados e a fraca caracterização. Acabam por não dar consistência nenhuma à trama, zero. Estão lá para encher chouriços e mostrar que os vampiros afinal também têm outros poderes engraçados.
Após uma primeira parte mais lenta, eis que começa uma segunda parte que começa finalmente a empolgar o público mais exigente: o preparo para a batalha final, que prometia ser épica. E foi de facto épico. A argumentista Melissa Rosenberg foi genial pois, sem modificar o desfecho, consegui amplificá-lo de modo a agradar as duas faces da moeda: os fãs e os demais. Acabamos por ser presenteados com um último acto competente, empolgante e muito corajoso. Bravo. No entanto, seria do meu agrado se os Volturi tivessem sido melhor explorados. Quando finalmente começam a ganhar tridimensionalidade, desaparecem.
Fiquei é estupefata com os efeitos especiais, que geralmente levavam sempre a melhor. O realizador Bill Condon teve a ideia de manter os traços da actriz de 12 anos Mackenzie Foy desde bebé. O crescimento rápido da pequena Renesmee acaba por ser bizarro e ridiculo, senão mesmo cómico. Ultrapassou o brilho e a maquilhagem ridículos do primeiro filme.
Relativamente a actores, mantenho o que tenho vindo a dizer ao longo das minhas críticas. Destaco Michael Sheen como o impedioso Aro - que mesmo assim não conseguiu elevar o filme a um outro nível - e Billy Burke. Relativamente a Kristen Stewart é impossível não dizer que finalmente deixou de ser akward e esteve bastante mais competente neste último capítulo. Tal como Aro disse a Bella, "immortality suits you"; e é caso para dizer que o ser vampira calhou bem a Kristen.
Em suma, é um expectável último capítulo que eleva ligeiramente a saga. De facto não é a melhor saga de todos os tempos e pode até ser considerado um retrocesso no cinema. É pena, pois poderia ser bem melhor, e talvez haja esperança nas séries que se avizinham.
As reacções são diversas, sim. Mas o que importa no fim do dia é o quanto a saga significou para os que a acompanharam.
EXAME
O filme começa exactamente no momento em que o anterior findou. Esta parte 2 comprova que poderíamos ter tido um único, sólido e bom último filme. Não havia necessidade da divisão, pois nesta segunda parte pouca coisa acontece - acaba por ser como os outros: depois de quase duas horas de voz off da Bella e uma banda sonora familiar por Carter Burwell, há pouca progressão na história. Os filmes sempre sofreram imenso com a falta de acontecimentos que pudessem "engatar" o público mais exigente. Contudo, também compreendo a perspectiva dos fãs mais ávidos em concordarem com a divisão, para ser mesmo fiel às obras literárias. Pensei sobre isto e conclui que realmente poderíamos ter tido um único filme que reflectisse a saga - por exemplo, tanta coisa pelo ridículo triângulo amoroso para depois neste último filme finalmente ser como deveria ser. Mais valia terem condensado e resumido imenso a hesitação da Bella. É que neste último capítulo temos cenas que empolgarão o espectador e provocarão arritmias cardíacas aos fãs - o que me fez pensar que toda a saga tinha inerente o potencial de ter sido melhor. Este último capítulo realmente mostrou melhorias relativamente aos seus antecessores. Mas foi tarde.
O que é que esta parte dois trouxe de novo? Personagens novas são introduzidos, trazendo um novo conceito de vampiros x-men criado por Stephanie Meyer. Há de tudo: vampiros egípcios, índios, irlandeses e até os clássicos da transilvânia - infelizmente estes perdem com os sotaques forçados e a fraca caracterização. Acabam por não dar consistência nenhuma à trama, zero. Estão lá para encher chouriços e mostrar que os vampiros afinal também têm outros poderes engraçados.
Após uma primeira parte mais lenta, eis que começa uma segunda parte que começa finalmente a empolgar o público mais exigente: o preparo para a batalha final, que prometia ser épica. E foi de facto épico. A argumentista Melissa Rosenberg foi genial pois, sem modificar o desfecho, consegui amplificá-lo de modo a agradar as duas faces da moeda: os fãs e os demais. Acabamos por ser presenteados com um último acto competente, empolgante e muito corajoso. Bravo. No entanto, seria do meu agrado se os Volturi tivessem sido melhor explorados. Quando finalmente começam a ganhar tridimensionalidade, desaparecem.
Fiquei é estupefata com os efeitos especiais, que geralmente levavam sempre a melhor. O realizador Bill Condon teve a ideia de manter os traços da actriz de 12 anos Mackenzie Foy desde bebé. O crescimento rápido da pequena Renesmee acaba por ser bizarro e ridiculo, senão mesmo cómico. Ultrapassou o brilho e a maquilhagem ridículos do primeiro filme.
Relativamente a actores, mantenho o que tenho vindo a dizer ao longo das minhas críticas. Destaco Michael Sheen como o impedioso Aro - que mesmo assim não conseguiu elevar o filme a um outro nível - e Billy Burke. Relativamente a Kristen Stewart é impossível não dizer que finalmente deixou de ser akward e esteve bastante mais competente neste último capítulo. Tal como Aro disse a Bella, "immortality suits you"; e é caso para dizer que o ser vampira calhou bem a Kristen.
Em suma, é um expectável último capítulo que eleva ligeiramente a saga. De facto não é a melhor saga de todos os tempos e pode até ser considerado um retrocesso no cinema. É pena, pois poderia ser bem melhor, e talvez haja esperança nas séries que se avizinham.
As reacções são diversas, sim. Mas o que importa no fim do dia é o quanto a saga significou para os que a acompanharam.
EXAME
Realização: 6/10
Actores: 6/10
Argumento/Enredo: 5/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Efeitos/Fotografia: 6/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 7/10
Média Global: 6.2/10
Crítica feita por Joana Queiroz
Informação
Título em português : A Saga Twilight : Amanhecer Parte 2
Título Original: The Twilight saga: Breaking Dawn Part 2
Ano: 2012
Realização: Bill Condon
Argumento (baseado no livro de): Stephanie Meyer
Argumento (baseado no livro de): Stephanie Meyer
Actores: Kristen Stewart, Taylor Lautner, Robert Pattinson , Dakota Fanning, Michael Sheen, Nikki Reed, Ashley Greene, Billy Burke
Trailer:
VER TAMBÉM:
Twilight (2008) , por Sarah Queiroz
The Twilight Saga - New Moon (2009) , por Joana Queiroz
The Twilight Saga - Eclipse (2010) , por Joana Queiroz
The Twilight Saga - Breaking Dawn Part I , por Joana Queiroz
2 comentários
Finalmente acabou :P A ideia de dividir o último livro em 2 filmes foi mesmo para render mais um dólares. Com o Harry Potter justificava-se...
ResponderEliminarSim, era sabido que seriam sucessos de bilheteira e quiseram render com isso.
ResponderEliminarHum... eu adorei o Harry Potter 7 Parte 1, e também acho justificado ;). Obrigada pelo comentário!