Depois do Cinema

Harry Potter Special - Coming Soon 2011

By Sarah - sexta-feira, dezembro 31, 2010
Harry Potter. É incrível como duas palavras conseguem definir o herói de uma geração. Os filmes de Harry Potter definiram a década de 2000 e marcaram a indústria cinematográfica, deixando um legado inegável.

Vi "Harry Potter e a Pedra Filosofal" com apenas 10 anos, e a nostalgia invade-me quando verifico que será no ano de eu completar 20 anos que verei o último, "Harry Potter e os Talismãs da Morte - Parte II". Tal como eu, há imensa gente que cresceu com os filmes de Harry Potter, e é com tristeza que vemos a saga chegar ao fim.

Como não podia deixar de ser, o Depois do Cinema decidiu fazer um post especial dedicado à saga Harry Potter, onde serão recordados todos os filmes, com fotos, poster e trailers, como também uma pequena crítica a cada um deles.

O Mega Post será feito quando a Parte II do Deathly Hallows estrear, no segundo semestre de 2011.
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Shutter Island (2010)

By Sarah - sexta-feira, dezembro 31, 2010
"Someone is missing."

De Martin Scorsese podemos esperar tudo: tudo menos um mau filme. Este realizador habituou-nos bem a isso, isto porque não há nenhum filme dele que seja de má qualidade. Não é um filme típico do realizador, mas evidentemente que não foi com Shutter Island que Scorsese começou a surpreender-nos pela negativa (duvido que esse dia chegará). A verdade é que Martin Scorsese raramente desilude, e com este filme demonstra mais uma vez a sua genialidade e versatilidade.
Tal como outras colaborações entre Leonardo Dicaprio e Martin Scorsese, este filme é obrigatório de se ver. Receio já estar a ser conclusiva, mas a verdade é mesmo essa. Adianto já: este é dos melhores filmes de 2010.
Shutter Island é acima de tudo um filme inteligente, que nos permite puxar pela cabeça. É dos melhores thrillers psicológicos de sempre, pois tem uma estrutura complexa e é intelectualmente desafiante, sendo capaz de requerer mais visualizações para se perceber inteiramente. Aliás, é um filme que eu recomendo que se veja uma segunda vez. Digamos que a perspectiva será totalmente diferente, perceberão porquê.
Porém, não duvido que seja um filme capaz de dividir o público, na medida em que é um bocado particular e exige muita atenção, podendo por vezes até tornar-se confuso.

Fazer uma crítica deste filme é complicado, pois não quero revelar nada que vos roube a grande experiência cinematográfica que é a visualização deste filme. Vou tentar não revelar grandes pormenores.
Leonardo DiCaprio interpreta Teddy Daniels, um US Marshall que se desloca a um hospital psiquiátrico com o seu parceiro Chuck (Mark Ruffalo), para investigar o misterioso desaparecimento de Rachel Solando (Emily Mortimer), uma paciente de lá. Só que ninguém parece querer colaborar com a investigação, tanto os funcionários como o próprio director da instituição Dr. Cawley (Ben Kingsley), o que os deixa intrigados. Logo aí deparamo-nos com o mistério, intriga e paranóia caracterizadores do filme. Para piorar a situação, os agentes vêm-se totalmente presos na ilha com a chegada de um furacão, instalando-se o caos, vendo-se envoltos num ambiente psicótico e perigoso que os leva a questionar a sua própria sanidade. Seria imoral da minha parte debruçar-me mais sobre o argumento, mas posso garantir que é fantástico.

O interessante, intrigante, genial, e inovador argumento de Shutter Island consegue manter-nos presos de início ao fim, especialmente devido à sua imprevisibilidade e à atmosfera tensa e perturbadora que nos proporciona. Não é um filme de terror, mas posso adiantar que há algumas cenas assustadoras.
O espectador é testado intelectualmente com este filme; A história não é inteiramente concreta, e vemo-nos a tentar juntar as peças do puzzle durante o filme. É um torneio intelectual e um "resolver do mistério" criado por Scorsese da melhor maneira possível. Requer mesmo atenção e pode tornar-se complicado. O realizador foi simplesmente fenomenal na concretização do filme... Claro está que para o excelente resultado final de Shutter Island também contribuíram a fantástica banda sonora e fotografia. Estão verdadeiramente magníficas, criando um ambiente envolvente e cenários obscuros, que vão alimentando o argumento.

Outro elemento importantíssimo, é que o filme conta com um elenco fantástico. Leonardo DiCaprio é simplesmente dos melhores actores da actualidade. Creio que está na altura de ganhar um Óscar. 2010 foi o seu ano, sem dúvida. E neste filme superou tudo. Na altura em que vi o Shutter Island até me questionei se seria possível DiCaprio fazer melhor performance do que esta. Claro está que uns meses depois fui surpreendidíssima com o filme "Inception". Mas essas já são outras conversas. Mark Ruffalo surpreendeu-me muito pela positiva, não estava à espera que desempenhasse tão bem o seu papel.

Shutter Island está muito bem conseguido, Scorsese consegue mais uma vez demonstrar a sua visão de uma maneira brilhante. Recomendadíssimo!


EXAME

Realização:
9/10
Actores: 9/10
Argumento/Enredo: 8/10
Duração/Conteúdo: 8/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 7.5/10

Média Global: 8.3/10

Crítica feita por Sara Queiroz



Informação

Título em português: Shutter Island
Título Original: Shutter Island
Ano: 2010
Realização: Martin Scorsese
Actores: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Emily Mortimer

Trailer do filme:



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Sarah

By Sarah - quinta-feira, dezembro 30, 2010
"20 anos, estudante de Direito da Universidade de Lisboa. Cinéfila irreversível, os seus géneros predilectos são o Terror e o Thriller, sendo as suas críticas maioritariamente desses géneros."

Nome: Sarah Queiroz
Data de Nascimento: 18/12/91
Idade: 20

Géneros: Terror e Thriller
Filmes favoritos:
The Matrix & Reservoir Dogs
Actrizes: Michelle Rodriguez e Helen Bonham Carter
Actores: Johnny Depp e Peter Saarsgard
Realizador: George A. Romero

Frase: "Shoot me in a dream, you better wake up and apologize.”


Clica aqui
para veres as Escolhas de Sarah (Top 20 de filmes)

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Estreia da Semana !

By Sarah - quinta-feira, dezembro 30, 2010

"Burlesque " estreou hoje, quinta-feira, nos cinemas portugueses, e conta com as imponentes divas Cher e Christina Aguilera. É da realização de Steven Antin e também conta com as performances de Cam Gigandet, Julianne Hough, Alan Cumming, Peter Gallagher, Stanley Tucci e Kristen Bell.

A sinopse é típica história americana da rapariga que vem de uma pequena cidade, e derepente vê o seu sonho tornado realidade: A jovem Ali (Christina Aguilera) é dona de uma extraordinária voz. Vive numa pequena cidade do Iowa, mas sonha com os palcos da grande cidade. Um dia decide deixar a sua vida para trás e partir para Los Angeles, onde percebe que as oportunidades de mostrar o seu talento são raras. Até que descobre o Burlesque, um cabaré em decadência gerido por Tess (Cher), para quem o espectáculo é a sua vida. Decidida a fazer parte de tudo aquilo, fica a trabalhar como empregada de mesa, conquistando a simpatia de Jack (Cam Gigandet), o alegre empregado do bar, e de Sean (Stanley Tucci), o talentoso director de cena e confidente de Tess. E não demorará muito até que Ali tenha a oportunidade da sua vida, ao demonstrar que, para além dos seus dotes físicos como dançarina, a sua voz singular é capaz de arrebatar o público e, com isso, resgatar o Burlesque da quase total falência.

Trailer:
(de notar que em 1:11 são capazes de ficar com arrepios.)

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Black Swan (2010)

By Sarah - quinta-feira, dezembro 30, 2010
" I just want to be perfect. "

Black Swan= Filme de Ballet? Errado. O ballet é apenas um background no qual a história angustiante e de certo modo perturbadora se gere. Geralmente consigo ser bastante objectiva, contudo vou ser um bocadinho suspeita nesta crítica, pois admito que amei o filme. Nomeado para 5 Óscares da Academia, incluindo Melhor Filme, Black Swan recebeu uma ovação em pé. Não vou ser excepção.

Nina (Natalie Portman) é uma excelente bailarina que pertence a
uma Companhia de Bailado, e a sua vida é completamente preenchida com o ballet e a sua obsessão de atingir a perfeição a nível técnico. Nina vive com a sua mãe (Barbara Hershey), uma antiga bailarina, que exerce sobre ela um sufocante controlo.Quando o Director Artístico da Companhia (Vincent Cassel) decide substituir a prima ballerina Beth (Winona Ryder) no bailado Lago dos Cisnes, Nina é a primeira escolha. No entanto, este bailado requer uma bailarina que consiga personificar ambas as personagens de Cisne Branco (com inocência e graciosidade) e de Cisne Negro (com sensualidade e paixão); Nina personifica na perfeição o Cisne Branco, mas para personificar o Cisne Negro, Nina vai desenvolvendo ao longo do filme uma pertubação mental, que contrasta inteligentemente com a sua personalidade de Cisne Branco; Nina descobre o seu lado negro: lado esse que ameaça destruí-la.

O filme é realizado por Daren Aronofsky, realizador este que, pessoalmente, se tem tornado num dos meus realizadores favoritos. Realizou grandes filmes c
omo Requiem for a Dream,The Fountain e Pi. Ao verificar que Black Swan seria realizado por este visionário, consegui prever o pedaço de paraíso cinematográfico que estaria por abalar a História do Cinema. Aronofsky foi inteligente nas escolhas que fez, não consigo apontar nenhum ponto negativo na realização. É digno de todas as excelentes críticas que vai receber. Aronofsky simplesmente causa-nos sensações singulares através da sua câmara. Os ângulos, os closer shots, os enquadramentos,as sequências são deveras brilhantes, concebidos e realizados com muito detalhe. As cenas de ballet per se são muito bem filmadas, gostei bastante da atmosfera criada; cria-se uma tensão que não nos larga durante o filme.

O argumento está excelentemente bem desenhado. O realizador e argumentistas inspiraram-se no bailado alemão O Lago dos Cisnes cuja história gira em torno de uma rapariga sensível e pura, que se vê presa no corpo de um Cisne Branco. A liberdade só é atingida com o amor verdadeiro, que é de facto encontrado sob a forma de um príncipe; antes que eles possam consu
mar o amor, a irmã do Cisne Branco, o Cisne Negro, seduz o príncipe. Arrasada, o Cisne Branco salta de um precípicio, morrendo: na morte, encontra a liberdade.
Atenção que o argumento de Black Swan não é o mesmo que o Lago dos Cisnes, mas conseguimos encontrar paralelismos evidentes. Na minha opinião, todo o filme é uma metáfora, conseguimos perceber que como a Nina se concentra demasiado no papel e acaba por se tornar nele. Há medida que o filme vai decorrendo, a evolução é notória e fascinante. Existe uma metamorfose perfeita e que nos transcende: ao início, Nina é aquela rapariga boazinha, ou seja, um Cisne Branco, mas gradualmente, quando o dia do espectáculo se aproxima, o seu lado de Cisne Negro começa a ser exteriorizado,ficando mais agressiva. Tudo isto baseado no Lago dos Cisnes de uma maneira muito inteligente e bem encaixado, transmitindo muito bem a mensagem das consequências da busca pela perfeição. Ao longo do filme, adorei o recurso a símbolos, que representam a loucura de Nina e a metamorfose em Cisne Negro: a pele, as asas, os espinhos, os olhos vermelhos. A premissa é completamente concretizada no final, e que belíssimo final! É de facto épico, não há palavras. Os últimos 30 minutos do filme são de facto muitíssimo empolgantes.

Relativamente aos actores, tenho duas palavras: NATALIE PORTMAN. Esta actriz faz o filme, assombrosa, belíssima! É de facto a personagem da sua carreira, e tem que ter o Óscar. Encarnou as duas personagens de uma forma nunca antes vista, brilhante mesmo, consegue levar-nos mais além e faz com que nos identifiquemos com que o que ela passa durante o filme. Natalie Portman concretiza de facto a premissa, a loucura e esquizofrenia que a bailarina passa. Não há palavras. No entanto, o filme conta igualmente com um elenco de luxo que a acompanha, incluindo Vincent Cassel e Winona Ryder que, a meu ver, foram muitíssimo bons e credíveis. Mila Kunis e Barbara Hershey desempenharam um bom papel, surpreendentes.

A banda sonora é de facto majestosa, as peças de Tchaikovsky estão excelentemente bem conseguidas e tratadas por Clint Mansell. Este último é simplesmente brilhante, e é sempre a escolha número 1 para o realizador. Se repararem, Daren Aronofsky e Clint Mansell têm uma parceria duradoura.
Esta crítica não faz justiça ao filme, mas não me posso alongar muito mais. Aconselho que vejam o filme, é de facto uma experiência assombrosa. Poderão, depois do filme, nem saber o que pensar, pois é muita coisa para processar. No entanto, este filme marcar-vos-á.
Resta aplaudir assim, como todos os espectadores de grandes espectáculos, uma obra deliciosamente de cortar a respiração: evoca, de facto, qualquer emoção.

EXAME

Realização: 10/10
Actores: 9/10
Argumento/Enredo: 9/10
Duração/Conteúdo: 9/10
Banda Sonora: 10/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 8/10

Média Global: 9.2/10

Crítica feita por Joana Queiroz

Informação


Título em português: Cisne Negro
Título original: Black Swan
Ano: 2010
Realização: Daren Aronofsky
Actores: Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Winona Ryder, Barbara Hershey

Trailer do filme:

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Happy New Year !

By Sarah - quinta-feira, dezembro 30, 2010
Após um hiatus de aproximadamente um mês, estamos de volta!
Esperamos que tenham tido um óptimo Natal e desejamos um Feliz Ano Novo para todos ! Que passem uma excelente passagem de ano, sempre com muita moderação e diversão ^^

Desejamos também que 2011 seja um ano ainda melhor que 2010 em termos da indústria cinematográfica :)

- Sarah e Jota


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SAW 3D (2010)

By Sarah - sábado, novembro 20, 2010
"The final chapter. In eye-popping 3D"

O capítulo final da saga SAW chegou! Quer dizer, esperemos que seja de facto o último. Não me surpreenderia se daqui a um ano víssemos posters a anunciar "SAW VIII - O capítulo finalíssimo".
Claro que a minha curiosidade em relação a este filme era descabida. Como é que será que esta saga terminará? É de facto uma tremenda responsabilidade atribuir um final digno e épico a esta saga que, apesar de se ter extendido demasiado, não deixa de ser uma saga de peso. O seu final teria que ser fantástico, não só para compensar a imensa espera, mas também para haver finalmente um filme do mesmo nível que o primeiro. Recordo com nostalgia o primeiro filme, é o meu preferido.
Adianto desde já que não há grande diferença de qualidade relativamente ao Saw VI. Digo mesmo que, na minha perspectiva, não há qualquer melhoria. É mais do mesmo. Contudo, como foi a primeira vez que vi um SAW no cinema, acaba sempre por ser uma experiência diferente (Muito obrigadaaa ao meu colega das críticas Pedro Gonçalves por me conseguir arrastar de casa para ir ver a sessão da meia noite!). Vou primeiramente frisar o meu total desagrado relativamente à tecnologia 3D... É que neste filme foi muito mal utilizado mesmo, não fez praticamente diferença nenhuma. Sinceramente não percebo a contínua necessidade de utilizarem 3D para tudo quando há claramente filmes que não necessitam. Querem mesmo ganhar uns dinheirinhos extra. Mas é melhor nem entrar muito por aí porque senão não páro de escrever.

O filme volta a ser protagonizado pelo Detective Hoffman (que parece ter 7 vidas), que continua a montar as suas armadilhas e anda à procura de Jill Tuck (Betsy Russell) que se encontra "protegida" por Matt Gibson (Chad Donella). A vítima principal deste filme é Bobby Dagen (Sean Patrick Flannery), um "suposto" sobrevivente do Jigsaw, que ganha dinheiro a vender essa falsa história. Claro está que isso não passou imune, portanto ele agora será verdadeiramente posto à prova. E contamos com o regresso de uma personagem docemente familiar que atormentará Hoffman. O enredo gira sempre em volta da mesma coisa, apresentando já uma fórmula esgotada.
O sentimento de estar a torcer pela vítima principal que me tinha sido devolvido no Saw VI, neste voltou a desaparecer. Isto porque as personagens são tão mázinhas que acabamos por não sentir nada, qualquer ligação com elas. Não percebo sinceramente a escolha de actores neste filme... Está horrível, e não há outra palavra. O meu querido Tobin Bell e Cary Elwes, personagens essenciais à saga SAW, aparecem apenas durante uns 5 minutos, se é que tanto. Não tenho dúvidas nenhumas que empobreceu o já pobre cast, porque foram os únicos que deram brilho á tela. Sem contar com Costas Mandylor que conseguiu uma performance minimamente positiva. E o filme depois tem coisas um bocado estúpidas, erros mesmo flagrantes. Assim um mais descarado que me lembre foi quando o Bobby arranca os molares para descobrir um código e depois, mesmo após esse acto de sacrifício, consegue professar o seu amor à mulher, falando normalmente. Sim, aquilo não deve doer nada. Claramente ninguém consegue falar normalmente após arrancar dentes.

A acção em Saw 3D, devo reconhecer, é imparável. Nunca ficamos aborrecidos com o filme, está constantemente a passar-se alguma coisa, o que é bom. Temos um óptimo desenrolar da acção. Podemos contar com imensas armadilhas, e imensamente sádicas e sangrentas. Até penso que este filme contem mais armadilhas que qualquer outro da saga. No entanto, é mais do mesmo. É sempre mais do mesmo. Não é novidade haver aquela "armadilha principal" em que o sujeito tem de passar por vários obstáculos num determinado período de tempo mais longo, em que vai ter que ir "salvando" pessoas. E haver um "surpreendente" twist no final, que costuma ser o elemento definidor do filme, acaba por já não ser surpreendente. E sinceramente, neste filme, apesar do final ter algum impacto, o seu conteúdo irritou-me particularmente... Penso mesmo que o material do filme já está completamente reciclado, e se formos a ver com atenção todos os filmes, com certeza que haverá coisas que não baterão certo.
Sendo o capítulo final, esperava um final mais inteligente, mas não deixo de pensar que ficámos com uma tentativa falhada do realizador de juntar as peças soltas dos filmes anteriores. Foi uma coisa apressada e mal pensada. Acho que extender a saga a sete filmes já foi demasiado e ainda por cima para depois acabar assim... Não sei, fiquei com uma sensação de vazio. Não era bem assim que esperava que acabasse. Só espero que não tenham a infeliz ideia de fazer um oitavo, aí é que descredibilizam na totalidade a saga. Claro está que isto é uma opinião inteiramente subjectiva, não duvido que haja quem goste do final.

EXAME

Realização:
5/10
Actores: 5/10
Argumento/Enredo: 5/10
Duração/Conteúdo: 8/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 6/10

Média Global: 5.8/10

Crítica feita por Sara Queiroz

Informação

Título em português: Saw 3D
Título Original: Saw 3D
Ano: 2010
Realização: Kevin Greutert
Actores: Tobin Bell, Costas Mandylor, Cary Elwes, Betsy Russell

Trailer do filme


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Estreia da Semana !

By Jota Queiroz - quinta-feira, novembro 04, 2010

"Social Network - A Rede Social " estreia hoje, quinta-feira, nos cinemas portugueses, e promete ser um filme avassalador "que define a década de maneira brilhante."

Simplificando a sinopse do filme : Numa noite em 2003, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg), que é um analista de sistemas graduado em Harvard, começa a trabalhar uma nova ideia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg torna-se no mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, leva a complicações em sua vida social e profissional.

Trailer:


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Paranormal Activity 2 (2010)

By Jota Queiroz - segunda-feira, novembro 01, 2010
"Your sleepness nights are about to return."

Fui ver este filme no dia de Halloween, à sessão da meia noite: o ambiente estava criado. Sou fã do primeiro filme e fiquei ligeiramente desiludida com este segundo. Apesar deste filme ser minimamente razoável, tem inúmeras falhas. Eu não quero fazer muitas comparações com o primeiro, mas devo realçar que como o primeiro constituiu uma novidade, penso que este segundo já se torna um pouco repetitivo; apesar de ter ligeiras inovações, não é melhor que o primeiro filme.

A premissa é simples. A família da irmã de Katie chega de uma viagem e vê que a casa foi invadida. Na casa moram Kristi (irmã de Katie), Daniel, (marido de Kristi), Ali e Hunter (sobrinhos) e a cadela Abby. São instaladas câmaras de vigilância para apurar o que aconteceu. A empregada mexicana Martínez é despedida por pensar que a casa tem espíritos maus. Daniel, não acredita na presença sobrenatural; no entanto, a sua opinião rapidamente irá mudar.
A fórmula é clonada do primeiro filme. Porém, neste segundo filme nada é completamente original, pelo que se sabe o que podemos esperar. Não é novidade (a única coisa que realmente constituiu inovação foram as câmaras de vigilância). Não acho o argumento brilhante, mas cumpre os requisitos mínimos para um filme do género. Só acho é que a acção do filme é desenrolada muito lentamente,sendo muitíssimo longo para o conteúdo que tem. Achei demasiado aborrecido em partes, e consegue ser bastante confuso ao início, tendo partes completamente desnecessárias.E tenho quase a certeza que deve haver um terceiro filme na saga de Paranormal Activity,a produtora quer fazer desta saga a próxima grande franchise de terror.

A realização é competente. Achei genial o facto deste segundo filme se passar antes do primeiro, para depois haver uma intersecção entre os dois. Achei igualmente bom por parte do realizador ter criado o conceito das "câmaras de vigilância por toda a casa", contrariando com o primeiro filme, em que havia só uma câmara. Desse modo, há mais variedade e muito para se explorar. No entanto, o aproveitamento do potencial das cenas foi péssimo. Passo a ilustrar: o uso das câmaras de vigilância foi uma boa ideia, mas não foi tão eficaz como o uso da câmara no quarto do primeiro filme (que até a nível de cor era mais assustador). Dou outro exemplo... e quem viu o filme com certeza que concorda. O que seria realmente assustador era se o realizador tivesse utilizado melhor a piscina. Sim, porque o aspirador da piscina foi o melhor actor. Cenas na piscina, principalmente à noite, teriam imenso potencial para sustos!
Apesar do filme ter alguns, achei que faltavam muito mais, pois houve imensas oportunidades para tal, em que o suspense era criado e ficava-se por ali.Há imensa antecipação para depois não acontecer nada. Digo-vos, vi imensa gente no cinema a tapar os olhos porque pensavam que vinha aquele grande susto, mas depois zero. Mas fica o suspense, pelo menos isso. Contudo, achei que os sustos que fizeram saltar as pipocas estavam bem feitos. Não se preocupem, que alguma tensão será criada e apanharão alguns sustos, nem que seja apenas pelo som.

Em relação aos actores... adorei ver as caras familiares de Katie e Micah, já são uns veteranos. Adorei a personagem do pai-céptico-que-não-acredita-no-paranormal , estava sempre a querer que lhe acontecesse algo para ele acreditar. A filha adolescente irritou-me um pouco e achei que não foi muito credível, principalmente em algumas cenas cruciais. De facto, achei que o filme foi razoável mas chato no desenvolvimento das personagens ; a personagem de Martine,a empregada mexicana, poderia ter sido melhor explorada, e Kristi não me disse rigorosamente nada, o que é uma pena, porque sei que ela é uma personagem fundamental.

Resumindo, é um filme que poderia ser muitíssimo melhor. No entanto, se gostaram do primeiro filme, não hesitem em ver este! Estabelecerá elo de ligação e poderá responder a muitas perguntas que colocaram no fim do primeiro (e criará outras). Constitui uma boa experiência para se ver no cinema . Se não foram fãs do primeiro, acho muito difícil serem deste pois é da mesma natureza ; assim, provavelmente não irão gostar.

EXAME

Realização
: 6/10
Actores: 6/10
Argumento/Enredo:
6/10
Duração/Conteúdo: 2/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador:
7/10

Média Global: 5.5/10

Crítica feita por Joana Queiroz


Informação

Título em português: Actividade Paranormal 2
Título Original: Paranormal Activity 2
Ano: 2010
Realização: Todd Williams
Actores: Katie Featherston, Micah Sloat, Brian Boland, Sprague Grayden, Molly Ephraim, Tim Clemens


Trailer do filme:

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Paranormal Activity (2007)

By Sarah - sábado, outubro 30, 2010
"What Happens When You Sleep?"

Foi o filme sensação do ano passado! Sofreu uma enorme mediatização e hype, e foi dos filmes mais lucrativos e falados do ano. Quando vi o trailer, achei o conceito do filme imensamente interessante, especialmente por ser de um género que tem vindo a ser muito desvalorizado. Eu tive oportunidade de vê-lo ao cinema quando saiu e confesso que estava com algumas expectativas! Especialmente devido ao tremendo hype que este filme teve. Mas será que isso é sinónimo de qualidade?
"Paranormal Activity" é sem dúvida um filme interessante, maioritariamente devido ao facto de apesar de ser simples, é bastante eficaz. E eu pessoalmente sou fã dos filmes "shakycam", com estética amadora, apesar de ser uma técnica que começa a ser demasiado utilizada. Porém, isso não limita em nada a originalidade deste filme, pois como já disse, tem um conceito bastante interessante.

A história é simples: Katie desde miudinha é assombrada por uma entidade inexplicável. Só que após vários anos sem manifestações do paranormal, Katie pensava que já estava livre desse problema. Só que ao mudar-se com o seu namorado Micah para uma casa nova, Katie descobre que afinal estava redondamente enganada. Para tentar soluccionar o problema, Micah compra equipamentos de filmagem e som para poder registar os fenómenos paranormais. Mas à medida que tempo passa, as manifestações começam as ficar cada vez mais violentas, e Katie e Micah começam a desesperar, sem saber o que poderão fazer.

A premissa do filme diz-nos logo que podemos contar com imenso suspense. E de facto assim sucede. O filme consegue ser bastante tenso e pertubador, mesmo sendo low budget, e o seu argumento convicente e realista comprova que não é necessário sangue, gore, entre outras coisas para se fazer um bom filme de terror. 15000 euros de orçamento chegaram perfeitamente! Em "Actividade Paranormal", a construção de um ambiente de suspense envolto de credibilidade não falha, conseguindo ser aterrador em algumas cenas (eu achei assustador ter visto no cinema, imagino quem tenha visto sozinho às escuras... A chave para se achar um filme assustador também está nas circunstâncias e no ambiente em que se vê, sem dúvida). No entanto, o filme fica-se muitas vezes por aí mesmo. O que é aterrador e de cortar a respiração é mesmo a construção do suspense, que muitas vezes não tem a conclusão desejada, ou seja, ficamos a esperar sempre mais. Isso não impede, no entanto, de ficarmos com a garganta presa ou a morder os lábios durante a maior parte do filme. Ou seja, não são os saltos na cadeira que definem este filme, mas sim o sentimento de inquietude que acompanha-nos durante a sessão toda que permanece connosco durante longos momentos após o seu visionamento. Mas é inevitável o filme tornar-se um pouco repetitivo. Também a acção do filme não ajuda nisso, visto que se passa sempre na casa/quarto deles. No entanto, somos depois compensados com o final, que condiz perfeitamente com o ambiente até aí criado, e permite-nos saltar uma vez da cadeira. Achei a realização deveras interessante isto porque não foi pelos caminhos óbvios, ou seja, "Paranormal Activity" não se torna naquelas típicas histórias de fantasmas. Não, Oren Peli envereda por caminhos criativos. Mas não vos darei mais pormenores, quero evitar spoilers. O filme não é perfeito e tem alguns defeitos, mas vale a pena dar uma olhadela!


Na minha opinião os actores estão extremamente credíveis, acho que todos desempenharam um óptimo papel, são genuínos e convicentes na maior parte do filme, especialmente nas cenas que assustam. Aliás o terror neste filme reside no realismo das performances dos actores. Parece mesmo que estamos a ver um homemade video!

Eu pessoalmente recomendo este filme! É uma óptima escolha para ser ver no Halloween, e ainda por cima com a sequela no cinema até podem ver os dois de seguida. Quem não gosta de filmes "shakycamera" style é melhor deixar este filme passar, que decerto não gostarão.
Mas quem gosta, que o veja! Satisfaz e bem.


EXAME

Realização: 8/10
Actores: 8/10
Argumento/Enredo: 7/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 7/10

Média Global: 7.2/10

Crítica feita por Sara Queiroz

Informação
Título em português: Actividade Paranormal
Título Original: Paranormal Activity
Ano: 2007
Realização: Oren Peli
Actores: Katie Featherston, Micah Sloat, Mark Fredrichs, Ashley Palmer, Amber Armstrong

Trailer do filme:


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Estreia da Semana !

By Jota Queiroz - sábado, outubro 30, 2010


"Actividade Paranormal 2" estreou na passada quinta-feira nos cinemas portugueses. Os eventos deste segundo filme passam-se antes dos acontecimentos do primeiro.
Vou ver este filme no dia de Halloween, amanhã. Para quem o vir também (e aconselho), vejam antes o primeiro Actividade Paranormal, é um bom filme para o Halloween. A crítica do primeiro filme "Paranormal Activity" estará disponível ainda hoje.

Em relação à sinopse do segundo filme: a família da irmã de Katie chega de uma viagem e vê que a casa foi invadida. Katie e Micah (os protagonistas do primeiro filme), que moram na sua própria casa, instalam câmaras de segurança pela casa em que moram Kristi (irmã de Katie), Daniel, (marido de Kristi), Ali e Hunter (sobrinhos) e a cadela Abby. A empregada mexicana Martínez é despedida por pensar que a casa tem espíritos maus e bons. Daniel, não acredita na presença sobrenatural; no entanto, a sua opinião irá mudar.

Trailer:


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My Bloody Valentine (2009)

By Sarah - sexta-feira, outubro 29, 2010
"He's gonna break your heart"

Não vi este filme no cinema, mas gostaria de tê-lo visto, pois penso que a experiência 3D tornaria o seu visionamento muito mais apelativo. No entanto, nem sempre o 3D salva os filmes da desgraça, na medida em que, se a premissa é fraca, mesmo que o 3D seja soberbo, não salva os filmes de cairem na categoria do "horrível".

"São Valentim Sangrento" apresenta-se como um remake do filme de 1981 com o mesmo nome, e nada de novo nos propõe, a não ser o conteúdo típico dos filmes do género. Extremamente prevísivel (muitos poderão discordar comigo aqui, mas certamente quem vir o filme com atenção poderá considerá-lo prevísivel), e carregado de clichês, "My Bloody Valentine" é um filme que não deixa de ser forçado tornando-se ligeiramente boring. O argumento não é nada de espectacular ou original mas até não é muito mau, quando comparado com outros slasher films. E até posso dizer que este remake está melhor que o original e o seu final é curioso. Mas o argumento é fraco e os diálogos provocaram-me certa risota, até mesmo os actores não fizeram um trabalho fantástico. Acho que muitos aspectos deste filme estão 50/50... Depende secalhar dos gostos de cada espectador.

Há 10 anos atrás ocorreu um terrível acidente na cidade de Harmony. Tom Hanniger (Jensen Ackles) provocou involuntariamente um acidente que soterrou e matou um grupo de mineiros, dos quais sobreviveu uma pessoa, Harry Warden, que ficou em coma. 1 ano mais tarde, Harry Warden acorda do coma e, sedento de vingança, assassina brutalmente 22 pessoas. Consegue encontrar Tom, mas é supotamente morto pela polícia antes de conseguir fazer alguma coisa. Dez anos depois, Tom retorna à cidade, ainda perseguido pelas mortes que provocou. Só que uma nova onda de assassínios começa e Tom começa a ser considerado suspeito. Nínguem parece acreditar na inocência dele, mas Tom está disposto a encontrar Harry novamente e acabar com os massacres de uma vez por todas.

Uma coisa é certa: o filme faz juz ao título! É de facto bastante sangrento. Podemos contar sempre com sangue a saltar por todos os lados, cabeças a serem desfeitas pela picareta do assassino, entre outras coisas mórbidas. Aliás, o filme assenta a sua fórmula nisso, daí talvez considerar um pouco repetivo. Eu sinceramente penso que o 3D deve ter adicionado muito mais piada ao filme, tenho mesmo pena em não ter ido ver.
Recomendado para verem no Halloween? Só se não tiverem mesmo mais nada para ver. Quer dizer, se juntarem um grupo de amigos, muitas pipocas, quarto/sala escura e tal, terão de facto entretenimento garantido, mais pela companhia do que propriamente pelo filme. Não esperem mais do que isso, pois este filme não é daqueles filmes de terror espectaculares. É esquecível na verdade, mas na altura é capaz de proporcionar o que os filmes deste género proporcionam: psicopata a matar montes de gente, suspense, muito gore. Portanto, é capaz de cumprir minimamente os objectivos.

EXAME

Realização:
6/10
Actores: 6.5/10
Argumento/Enredo: 6/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 7/10

Média Global: 6.3/10

Crítica feita por Sara Queiroz

Informação

Título em português: São Valentim Sangrento
Título Original: My Bloody Valentine
Ano: 2009
Realização: Patrick Lussier
Actores: Jensen Ackles, Jaime King, Kerr Smith

Trailer do filme:

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A Troca - The Switch (2010)

By Jota Queiroz - domingo, outubro 24, 2010

A comédia mais inesperada alguma vez concebida?
Não tinha planos de ver este filme; sabendo que seria com Jennifer Aniston, já estava a advinhar o tipo de comédia que seria : transbordada de clichés e o típico final feliz e romântico. Gosto muito da actriz, mas parece que só está nesta linha de filmes. Por favor Jenny, vai para papéis mais desafiantes!
Contudo, The Switch revelou ser mais do que isso. Estava com expectativas muitíssimo baixas, e até foi bom porque assim deu espaço para me surpreender.

Wally (Jason Bateman) é uma pessoa neurótica que é apaixonado por Kassie (Jennifer Aniston), mas nunca teve a coragem para lhe dizer - para ela, ele é simplesmente o seu melhor amigo. Kassie sente que a altura de ser mãe é agora, e que não pode esperar mais. Assim, decide ficar grávida por inseminação artificial, e escolhe o seu dador: Roland (Patrick Wilson). Wally despeja acidentalmente o sémen doado. A solução é rápida: substitui o sémen de Roland pelo seu próprio, nessa noite em que estava tão embriagado que nem se lembra de o fazer. Kassie parte para outra cidade, e volta sete anos depois, com o seu filho Sebastian. Wally verifica que o filho de Kassie tem inúmeras semelhanças com ele; Wally vai-se lembrando da noite da "troca" de sémen. Será que Wally reunirá a coragem suficiente para contar a Kassie, há medida que esta se aproxima cada vez mais de Roland ? 

A prestação dos actores é razoável. Eu simplesmente adorei o Jason Bateman, fez-me idolatrar a personagem que interpretou: negativista, neurótico, divertido e sarcástico. Fez-me rir imensas vezes e foi muito sólido. Jennifer Anniston, por outro lado, manteve-se na mesma linha de sempre, o que não é bom. Ela interpreta sempre a mesma personagem, apesar de notar uma ligeira divergência neste filme. Já tinha tantas saudades de Jeff Goldblum (Dr. Ian Malcom do Jurassic Park :D)! A sua interpretação foi mediana, com as suas intervenções cómicas devidamente equilibradas. Juliette Lewis fez o papel da "amiga da protagonista", demasiado eléctrica, não gostei de a ver. Quem foi completamente adorável foi o filho Sebastian, é um miminho vê-lo, vale por tudo.

O filme é realizado por Will Speck e Josh Gordon. Não realizaram uma má comédia, mas exageraram em diversos aspectos como
por exemplo: será que as pessoas fazem mesmo festas em que convidam o dador de esperma e em que chega mesmo uma altura em que o dador tem que dar o seu "ingrediente" na altura ? É pouco provável.
Considero que o argumento não é nada por ali além, com clichés ali e acolá. Mas a premissa é desenrolada equilibradamente, sem se apressar muito. Porém, e como já referi anteriormente, há partes forçadas em que os realizadores parecem desesperados por drama. O filme é grande, é demasiado grande para o "pequeno" conteúdo que tem. Poderá haver pessoas que o achem aborrecido.

O filme é "watchable", isto é : vê-se bem, e não é tão mau como poderá parecer. Se um dia estiverem muito aborrecidos numa daquelas típicas tardes, vejam o filme. O filme está longe de ser perfeito e excelente, mas é melhor do que outras comédias que hoje em dia aparecem.


EXAME

Realização: 6/10
Actores: 7/10
Argumento/Enredo: 7/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 7/10

Média Global: 6.6/10

Crítica feita por Joana Queiroz

Informação

Título em português: A Troca
Título original: The Switch
Ano: 2010
Realização: Will Speck e Josh Gordon
Actores: Jennifer Aniston, Jason Bateman, Juliette Lewis, Jeff Goldblum

Trailer do filme:


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The Runaways (2010)

By Jota Queiroz - sexta-feira, outubro 22, 2010
"It's 1975 and they're about to explode."

"The Runaways" é um filme que se baseia na banda de rock and roll feminina dos anos 70 com o mesmo nome. Basicamente, retrata a formação da banda e a relação entre Cherie Currie e Joan Jett, vocalista e guitarrista respectivamente. Dakota Fanning interpreta Cherie Currie e Kristen Stewart interpreta a lendária e mundialmente conhecida Joan Jett, que era guitarrista na banda, e que mais tarde se tornou vocalista principal. Conheço Joan Jett e sempre gostei dela, mas confesso que desconhecia a banda The Runaways: depois do filme, passei a adorar! Adorei o filme também, mas tentei ser mais objectiva na pontuação.

Estamos em 1975, altura em que os rapazes imperavam no mundo do rock. Joan Jett (Kristen Stewart) quer marcar uma posição , então decide formar uma banda de rock exclusivamente feminina. A ideia agrada a Kim Fowley (Michael Shannon), e então começa à procura de uma vocalista, de uma "cara" mais comercial para representar a banda: ele encontra Cherie Currie (Dakota Fanning), que a seus olhos é perfeita para integrar na banda, com um bónus: ela canta. Cherie e Jett rapidamente desenvolvem uma relação muito próxima. A banda tem sucesso, principalmente no Japão: têm uma digressão, um contracto com a Mercury Records e a vida de rock and roll. Contudo, Fowley gere mal a banda, e problemas vêm à superfície: inveja, álcool e drogas, que irão compremeter o futuro da banda.

É realizado por Floria Sigismondi, que baseou o seu argumento no livro Neon Angel : A Memoir of a Runaway - escrito pela própria Cherie Currie. Sigismondi faz o que lhe compete,mas poderia ter concretizado melhor a premissa, abordando de uma outra maneira: acelerou demasiado as coisas. O argumento é razoável; Por um lado, temos Currie,uma simples adolescente que tinha acabado de ter a menstruação, que depois se transforma na vocalista da banda, em que o sex-appeal e o abuso de drogas a vãodestruíndo. Por outro lado, temos Jett, com a sua magnífica persistência em querer formar uma banda de rock exclusivamente feminina, e o querer expressar-se através da música. Gostei da forma como se abordou a relação entre Cherie e Joan, e a maneira como foi evoluindo. Joan Jett é abertamente bisexual, e neste filme é retratado.
O que realmente falha é o conteúdo em relação à duração do filme. 106 minutos deveriam dar espaço para muito mais conteúdo e desenvolvimento das personagens! OK, o filme só se centra em Joan Jett e Cherie Currie, mas não se deve ignorar as outras personagens. Lita Ford é retratada de uma maneira pouco fiel e foi completamente ignorada, o que acho muito mal

O que realmente é brilhante no filme é a banda sonora. Não só músicas de The Runaways, mas clássicos do rock podem ser ouvidos. Só tenho pen
a que, em relação à música de The Runaways, só mostrem uma música na íntegra : a lendária "Cherry Bomb". As músicas são cantadas pelas próprias actrizes, Dakota Fanning e Kristen Stewart, apesar desta última não ter muita habilidade vocal (mas não a canso de ouvir), comparando com Joan Jett.
Em relação a actores... Devo destacar e fazer uma vénia a Dakota Fanning, achei que estava brilhante. Sempre foi uma actriz muito séria, mas agora tive a oportunidade de a ver num papel completamente diferente, mostrand
o muita versatilidade! Esta última qualidade é algo que Kristen Stewart tenta desesperadamente ter; neste filme, já mostra alguma. Não vemos os "tiques" muito pessoais de Kristen Stewart, e tem uma actuação EXTREMAMENTE fiel a Joan Jett: desde a actuação muito "maria-rapaz", a ligeira corcunda, a forma de tocar, a forma de falar, a forma de cantar e principalmente a forma como expressa a paixão pela música. Também é de louvar a semelhança física : Stewart cortou os seus longos cabelos castanhos e pintou-o de preto, ficando igualzinha a Joan Jett. Michael Shannon como Kim Fowley tem os seus pontos altos e pontos baixos. Dos restantes actores, não tenho nada de negativo nem de positivo a apontar.

Para concluir, acho que deviam dar uma oportunidade a este filme biográfico. Diverti-me imenso a vê-lo, e achei que está razoável. Não é um clássico nem está extremamente bom, mas não desgostei mesmo nada. Tem aspectos positivos, e outros irremediávelmente negativos, mas passarão um bom serão. Não agradará a todo o público, mas se gostam de filmes biográficos sobre bandas ou se são cinéfolos vejam-no : because they're about to explode.


EXAME

Realização: 7/10
Actores: 8/10
Argumento/Enredo: 7/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Banda Sonora: 9/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 8/10

Média Global: 7.5/10

Crítica feita por Joana Queiroz

Informação

Título em português: The Runaways -Garotas do Rock (pt-br)
Título original: The Runaways
Ano: 2010
Realização:
Floria Sigismondi
Actores: Dakota Fanning, Kristen Stewart, Michael Shannon, Stella Maeve

Trailer do filme:


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My Sister's Keeper (2009)

By Sarah - quinta-feira, outubro 21, 2010
"Most babies are accidents. Not me. I was engineered. Born to save my sister's life. "

"My Sister's Keeper" é um filme de 2009 realizado por Nick Cassavetes (que realizou "The Notebook"), adaptado do romance de Jodi Picoult com o mesmo nome. Não posso dizer que li o livro; Por conseguinte, a minha crítica não irá comparar o livro ao filme (tenho noção das inúmeras críticas que o filme teve por alterar completamente o final. Sinceramente penso que o final do filme foi, talvez, um pouco mas realista que o do livro), vou cinjir-me unicamente ao filme. Não tive oportunidade de ver este filme o ano passado, e agora que o vi penso, "como é que não vi isto mais cedo?". Filmes com elevada carga emotiva costumam ser desgastantes para mim, mas acho que a maior parte das pessoas rende-se com dramas, eu incluída. Claro está que "My Sister's Keeper" não foi excepção!

Sara (Cameron Diaz) e Brian Fitzgerald (Jason Patrick) foram informados que a sua pequena filha Kate (S
ofia Vassilieva) tem leucemia, e que tem poucos anos de vida. O seu médico aconselha-os a conceber outra criança via fertilização in vitro, em que garantidamente será 100% viável para poder salvar a vida da irmã. Anna (Abigail Breslin), então, desde tenra idade que é submetida a inúmeras cirurgias e hospitalizações. Kate precisa agora urgentemente de um transplante renal, só que Anna decide processar os próprios pais para poder ter emancipação médica, de forma a conseguir ter controlo sobre o próprio corpo, deixando de ser apenas um meio para salvar Kate. Estas razões, aparentamente bastante egoístas, poderão relevar-se mais profundas do que aparentam. O filme vai centrar-se assim, no drama de uma rapariga com leucemia e a sua irmã e a maneira como isso afecta toda a família. É sobre uma doença da qual se convive todos os dias, fazendo-nos reflectir, e este filme consegue transmitir muito bem os conflitos e o desmoronar consequente advindo dela. Por isso é, sem dúvida, um tema emocionalmente intenso.

Gostei particularmente da narração múltipla no início do filme, que revelou-se muito eficiente, pois conseguimos ver diferentes perspectivas e emoções em relação à situação e um melhor desenvolvimento das personagens. O cancro é uma desgraça para qualquer família, e através deste estilo de narrativa conseguimos ter uma melhor percepção da maneira como cada personagem convive com isso.
O filme não segue propriamente uma cronologia linear. Somos muitas vezes a
rrastados para flashbacks que ajudam a explicar as situações com que nos vamos deparando (Adorei a sub-história de Kate e Taylor). O filme tem uma mensagem bonita, e concentra-se tambem no dilema ético que é para uma mãe escolher entre a vida de uma filha em relação à qualidade de vida de outra.
A premissa do filme diz-nos logo que podemos esperar um comovente drama, e sem dúvida que assim é, pois Nick Cassavetes apoia-se muito na fórmula da lágrima fácil, que neste filme resultou em demasia. Uma realização um pouco forçada diria. "My Sister's Keeper" é um filme que constantemente puxa pelas emoções dos espectadores tornando-se bastante complicado resistir aos momentos mais dramáticos. Aconselho-vos a não verem este filme se o vosso dia não tenha corrido particularmente bem, é porque aí tornar-se-ão umas autênticas torneiras!

A nível dos actores, devo dizer que ficaram um pouco aquém das expectativas, especialmente Abigail Breslin. Sem dúvida alguma que a rapariga tem talento, mas não achei que tivesse particularmente fantástica neste. Sofia Vassilieva é que nos dá um desempenho incrível, muito forte e com muita convicção mesmo. Cameron Diaz brinda-nos com outra performance de qualidade, diferente do seu usual registo, mas fiquei com a sensação que não se destacou muito. E acho mesmo fascinante a mediocre construção das personagens secundárias, é que não há desenvolvimento algum, o que é uma pena. Não deixo de pensar que falta alguma substância relativamente a este aspecto.

Não desiludirá para quem goste do género, pois este filme é imensamente melodramático. Acaba por ser uma experiência bastante positiva, portanto, considero que "My Sister's Keeper" é um filme para toda a gente, visto que a mensagem é universal.



EXAME

Realização: 7/10
Actores: 7.5/10
Argumento/Enredo: 8/10
Duração/Conteúdo: 8/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 8/10

Média Global: 7.7/10

Crítica feita por Sara Queiroz

Informação

Título em português: Para a Minha Irmã
Título Original: My Sister's Keeper
Ano: 2009
Realização: Nick Cassavetes
Actores: Abigail Breslin, Cameron Diaz, Sofia Vassilieva, Jason Patric, Alec Baldwin, Joan Cusack

Trailer do filme:





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Novo layout

By Sarah - quarta-feira, outubro 20, 2010
Bom, actualizámos o layout do blog (geralmente é mensal, mas desta vez demorou um bocadinho mais). Está com uma onda mais "dark", mas espero que continue do vosso agrado.

Se quiserem, partilhem a vossa opinião connosco! (:
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Dawn of The Dead (1978)

By Sarah - terça-feira, outubro 19, 2010
"When there's no room in hell, the dead will walk the earth!"

O filme em análise é a segunda parte da triologia de culto de George A. Romero, muito por mim aprecidada, como já deve ser sabido pelos leitores mais atentos.

"Dawn of the Dead" afirma-se como um título obrigatório para fãs de filmes de terror e de zombies. Sem dúvida alguma que George Romero foi o pioneiro do género, e chocou meio mundo com a sua obra em 1968. 10 anos mais tarde voltou a fazer do mesmo, com uma sequela ainda mais deliciosa! Claro está que são filmes indiscutivelmente clássicos, que hoje são adorados precisamente por esse estatuto, pois os efeitos/fotografia do filme hoje em dia estão evidentemente mais que ultrapassados. Mas nem mesmo isso impede que "Dawn of the Dead" proporcione momentos absolutamente intensos, na medida em que até é bastante gráfico (desde entranhas a serem rasgadas, cabeças a explodir... o filme tem de tudo. Decerto que na altura em que saiu foi um verdadeiro choque.). Mais importante que isso, este filme demonstra que apesar de ter muito gore, não tem necessariamente que ser estúpido ou não ter um enredo de jeito. "Dawn of the Dead" junta o útil ao agradável, dando-nos muito dos dois. Não que o filme seja de apanhar sustos. George A. Romero opta mais por cenas visivelmente perturbadoras e tensas (por vezes até demais!) e não tanto pela criação gradual de uma atmosfera assustadora.

O argumento é eficazmente simples e familiar: O mundo está a ser invadido por um inexplicável surto onde os mortos voltam à vida e todos têm que lutar pela sua sobrevivência. O filme segue a história de 4 personagens que se escondem num shopping abandonado, na esperança de conseguirem escapar. Claro está que, e não fosse isto um filme de Romero, não esperam muito tempo ficarem acompanhados por muitos zombies. O facto de ser um argumento simples contribui para uma maior atenção às personagens, que rapidamente nos vemos a adorar. São bastante facéis de nos identificarmos (bastante distintas umas das outras) e os actores fizeram um óptimo trabalho. Um grave problema, e único, a apontar em relação ao filme é mesmo a duração. Excessivamente grande. Demais mesmo.


Mais uma vez Romero utiliza os seus filmes para elaborar críticas sociais, e em "Dawn of The Dead" o alvo da crítica passou a ser o comportamento consumista e preconceituoso do cidadão americano, característico dos anos 70. É visível em muitas cenas isso, e o filme mostra-nos o que pessoas de uma sociedade consumista fariam numa situação daquelas. Na minha opinião, Romero atribui muito realismo na sequência de cenas que apresenta, mesmo sendo um filme sobre zombies. Acho que a intenção de Romero é mesmo satirizar a pessoa humana através do zombie, como se o último fosse a verdadeira representação da pessoa humana. As críticas sociais estão bastante presentes em todos os filmes de Romero e muito bem retratadas. Essa é uma das razões que me faz adorar os filmes dele; são filmes inteligentes.
Em 2004, foi feito o remake, que surpreendentemente agradou a muita gente. Eu pessoalmente também gostei imenso, Zack Snyder conseguiu sem sombra de dúvidas fazer um excelente trabalho.
No entanto, aconselho vivamente a quem não tenha visto o original, que o faça, porque é indispensável para aqueles que se afirmam fanáticos de terror.
Porque este é, de facto, um tesouro do terror zombie.

EXAME

Realização: 9/10
Actores: 8/10
Argumento/Enredo: 8/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 8/10

Média Global: 7.8/10

Crítica feita por
Sara Queiroz

Informação

Título em português: O Despertar dos Mortos
Título Original: Dawn of The Dead
Ano: 1978
Realização: George A.Romero
Actores: David Emge, Ken Foree, Scott H. Reiniger, Gaylen Ross

Trailer do filme:


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Resident Evil (2002)

By Sarah - sábado, outubro 16, 2010
"A secret experiment. A deadly virus. A fatal mistake."

" Resident Evil" é, sem sombra de dúvida, dos meus filmes preferidos. Decerto que irá surpreender muita gente, visto que não foi particularmente bem recebido pelas críticas na altura em que saiu, sendo mesmo alvo de inúmeras críticas.
Não é só por conter algo que idolatro: zombies (ok, 70% é por causa disso.) A verdade é que sou uma enorme fã dos videojogos que inspiraram o filme. E a maior parte das pessoas que o são, geralmente não gostam nada da adaptação ao cinema. Eu sinceramente não percebo porquê. Na minha opinião, claro que o filme seria excelente se
retratasse mais fielmente o jogo, mas o que é fantástico relativamente a este filme é que consegue na mesma retratar o ambiente dos jogos, mas com personagens novas e originais e com um enredo ligeiramente diferente. Eu encaro como se fosse um "spin-off" do enredo dos jogos. Não tenho dúvidas que os fãs "mais entendidos" dos jogos são capazes de achar esta adaptação verdadeiramente medíocre. Na minha opinião, para se apreciar este filme, nem é necessário ter-se jogado os jogos. O filme é muito bom por si mesmo, sendo o meu filme preferido da saga (este é o primeiro de quatro que já saíram).

"Resident Evil" estruturalmente está muito bem conseguido, pois consegue-nos prender de início ao fim, subindo gradualmente o ritmo. Claro está que, aqui, a banda sonora tem um papel fulcral, é que não poderia ter sido melhor empregue. A banda sonora deste filme é absolutamente fantástica e perfeita! Há cenas em "Resident Evil" que não teriam metade do impacto se não fosse pela banda sonora. Penso, no entanto, que podiam ter investido um pouco mais nos sustos, já que Paul W.S. Anderson não falha na construção de um ambiente claustrofóbico e enigmático, em que o suspense é inevitável, ou seja, podia-se ter aproveitado um bocado essa vertente. Anderson enconsta-se muito à formula do susto através do impacto sonoro, que resulta, mas no entanto já é bastante usada. Faltou perspectiva no realizador (o "pensar fora da caixa").

Apesar do argumento não ser 100% fiel aos jogos, satisfaz na minha opinião, e cumpre os objectivos. Não é propriamente original, mas é bastante interessante.O filme reúne todos os elementos presentes nos jogos, tais como a Umbrella Corporation, os zombies, a equipa militar, os laboratórios, Raccoon City, os monstros e os sustos. Umbrella Corporation é das maiores empresas do mundo, contendo várias instalações secretas (conhecidas por "The Hive") por todo o mundo em que desenvolvem experiências genéticas e virais, entre outras coisas ilegais. Porém, quando ocorre uma falha de sistema, e um dos vírus que estão a desenvolver (o vírus T) é libertado no ar, a inteligência artificial que controla a instalação (Red Queen) isola e mata todos os trabalhadores da Hive situada em Raccoon City. Caberá a uma equipa militar de seguranças resolver o problema e evitar que se dê uma infecção que atinja a superfície. No entanto, essa missão revelar-se-á bastante mais complicada, isto porque têm apenas 3 horas para fazê-lo. Contamos com a heroína Alice (Milla Jovovich) como personagem principal.


Adorei as "zombie scenes". Acho que o filme tem acção bastante satisfatória. Há que também ter em conta que este filme é mais ou menos low budget, portanto acho que fizeram um bom trabalho tendo em conta os recursos que tinham. Os efeitos e a caracterização estão bonzinhos, claro que longe de perfeitos ou pelo menos longe do nível do 4º filme da saga, mas mesmo assim, suficientes para "aterrorizar" diga-se assim.
Não tenho nada de mau a apontar relativamente aos actores. Acho que Milla Jovovich está absolutamente lindíssima enquanto Alice e faz um trabalho perfeito. Adoro-a completamente. Michelle Rodriguez, que interpreta Rain, (favourite. actress. ever.) também não desilude, mostrando a sua faceta "bad girl" mais uma vez. Fiquei imensamente surpreendida com Martin Crewes (Kaplan) e Eric Mabius (Matt). Em geral todos fazem um bom trabalho com as suas personagens. A meu ver, é a melhor equipa de actores da saga.

Não tenho dúvidas que haverá imensa gente que discordará completamente comigo; Resident Evil tem esse efeito: ou gosta-se muito, ou odeia-se. Mas continuo a defender que Resident Evil é a melhor adaptação de um jogo ao cinema, mesmo que tenha personagens completamente diferentes. O espírito de Resident Evil continua lá. Recomendadíssimo!

EXAME

Realização: 7/10
Actores: 8/10
Argumento/Enredo: 7/10
Duração/Conteúdo: 8/10
Banda Sonora: 10/10
Efeitos/Fotografia: 6/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 7/10

Média Global: 7.6/10

Crítica feita por Sara Queiroz

Informação

Título em português: Resident Evil - O Hóspede Maldito
Título original: Resident Evil
Ano: 2002
Realização: Paul W.S. Anderson
Actores: Milla Jovovich, Michelle Rodriguez, Eric Mabius

Trailer do filme:

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Eat Pray Love (2010)

By Sarah - domingo, outubro 10, 2010
"It won't last forever. Nothing does."

"Eat Pray Love" é uma adaptação de um livro com o mesmo título. Nunca tive a oportunidade de lê-lo, mas tive curiosidade em ir ver o filme. Antes de ter visto o filme já sabia que não estava a ser particularmente bem recebido pelas críticas, estando mesmo a dividir os espectadores por todo o mundo. Mesmo assim, não fui vê-lo com a ideia pré concebida de que me fosse deparar com um mau filme. Isto porque em primeiro lugar, conheço já bastante bem a Julia Roberts e os papéis que ela faz, e sei que é impossível associarmos Julia Roberts a algo mau. Não dá, ela consegue arranjar sempre maneira de estar absolutamente fantástica em todos os filmes que faz, através da maneira como agarra a personagem e a interpreta. Em "Eat Pray Love", a situação mantém-se. Julia Roberts está no seu melhor, irradia luminosidade, dando-nos uma performance bastante segura e madura. Ela consegue sempre fazer com que nós nos indentifiquemos com a personagem, o que é óptimo, significa que o actor está a fazer um excelente trabalho. No entanto, nem tudo são rosas pois a fantástica performance de Julia Roberts não salva o filme de falhas estruturais que o afectam e o impedem de estar verdadeiramente bom. Não é que seja mau (mais uma vez repito que isso é impossível quando é a Miss Roberts no papel principal), mas poderia estar bastante superior se certas arestas fossem limadas.

Julia Roberts interpreta Liz Gilbert, uma escritora casada que supostamente está feliz e estável na sua vida. No entanto, Liz vai-se aperceber que está perdida e bastante infeliz no seu casamento, precisando desesperadamente de uma mudança. Após um divórcio doloroso, Liz resolve deixar tudo para trás e arrisca embarcar numa viagem durante 1 ano, para "se encontrar" novamente. A primeira paragem é em Itália, onde Liz descobre o prazer de comer. Em seguida parte para Índia, deparando-se com o poder da meditação, e por fim vai para Bali onde irá encontrar o amor. O argumento parece bonitinho e engraçado, mas a verdade é que é dolorosamente aborrecido pois não segue um caminho claro, e a excessiva duração assassina-o. Para mim, em geral, a premissa do filme é fraca, mas os actores conseguem dar um toque bastante positivo ao filme, creio que todos fizeram o seu papel bastante bem. Gostei especialmente
das cenas em Itália, foram as mais engraçadas (ou secalhar foram as que prestei mais atenção, isto porque estar quase três horas a olhar para o ecrã gigante dos cinemax do Beloura é complicado).

Não nos esqueçamos que o realizador de "Eat Pray Love" é o criador das séries "Nip Tuck" e "Glee", portanto posso adiantar que já era grande fã dos projectos de Ryan Murphy. No entanto, fico com a sensação que Murphy "perde-se" na excessiva
duração do filme, falhando na concretização de algumas cenas. Digamos que nem sempre se apresentam de uma maneira estrutural e coesa não sendo díficil perdermos o fio á meada. É perceptível a intenção de Murphy, de procurar que os espectadores estabelecessem uma ligação forte com a personagem principal, aliás, a mensagem do filme é clara: a mulher em busca da sua identidade, é algo que muita gente se poderá identificar. O certo é que, para concretizar isso, penso que não era necessário um filme excessivamente grande dotado de algumas cenas enfadonhas e irreais. Dei por mim a prestar mais atenção à excelente fotografia do que aos diálogos em si. Ou seja, cedo uma pessoa se desinteressa pela "busca" de Liz Gilbert. Porque para além do mais, nem é assim tão fácil indentificar-se com esta personagem em particular. Posso até dizer que me irrita, isto porque os seus dramas nem são assim tão dramáticos.

Não obstante isto tudo, "Eat Pray Love" cumpre minimamente os seus objectivos, e não deixa de ser um filme inspirador e engraçado de se ver. Mas é necessário estar-se incrivelmente bem disposto e gostar muito da Julia Roberts para se apreciar o filme. Senão, a sensação de se querer o dinheiro e o tempo de volta será inevitável.

EXAME

Realização: 6/10
Actores: 8/10
Argumento/Enredo: 5/10
Duração/Conteúdo: 5/10
Fotografia: 8/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 6/10

Média Global: 6.3/10

Crítica feita por Sara Queiroz

Informação

Título em português: Comer Orar Amar
Título original: Eat Pray Love
Ano: 2010
Realização: Ryan Murphy
Actores: Julia Roberts, Javier Bardem, Viola Davis, Billy Crudup

Trailer do filme:


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