Depois do Cinema

The Tree of Life (2011)

By Jota Queiroz - domingo, maio 29, 2011

"Father. Mother. Always you two wrestling inside me."

Saí do cinema um pouco atordoada, sem saber o que pensar mas ter muito que processar. É de difícil tarefa falar sobre The Tree of Life, pois não há como o fazer. Este filme não é para ser explicado, mas sim para ser visto e ser visceralmente sentido na sua total dimensão. A sua unicidade que intimida faz com que ainda esteja a teorizá-lo e a digeri-lo, definitivamente.
O filme tem como história…bem, não há como definir a “sinopse” do filme, pois basicamente tem como principal tema a vida, em toda a sua dimensão. Desde a origem dos primeiros átomos que desencadearam as primeiras reacções para a origem do Universo, até à sua expansão na criação do tempo e matéria; a origem e crescimento do Planeta Terra, os dinossáurios; o crescimento na América dos anos 50 à vida no mundo pós-moderno onde os edifícios arranham o céu. Tudo isto tem o seu background na história de uma família, em que acompanhamos Jack (Hunter McCracken enquanto criança, Sean Penn em adulto) desde o seu nascimento até à idade adulta, da perda da pureza à tra
nsformação num homem maduro que é parte integrante da civilização pós-moderna. Jack, o mais velho de três irmãos, é educado segundo duas visões contraditórias da realidade: a ternura e conforto da mãe (Jessica Chastain) e autoritarismo do pai (Brad Pitt).

O filme é de facto bastante especial e pouco ortodoxo. Vai de encontro aos filmes da nova Hollywood (e ainda bem). O filme tem uma narrativa pouco linear, temos por um lado a vida de uma família texana nos anos 50 e em paralelamente vemos uma cidade urbana e moderna que dá lugar a um Jack adulto muito desorientado. Na minha opinião, o filme é arrítmico, digamos assim, porque creio que mesmo não tendo uma linha de narrativa poderia ser um filme com menos paragens. É bastante parado às vezes, tendo os seus momentos altos na personagem de Brad Pitt, expressões do Sean Penn e as imagens arrepiantes do Universo ao som de uma belíssima banda sonora. Contudo, não é intenção de Malick dar-nos um filme óbvio com uma determinada linha. É nossa tarefa deambular entre magníficos planos, como manipulados pelo realizador. O enredo avança com muito pouco diálogo, basicamente muito ao estilo de Malick com as vozes off sussurrantes (que confesso que a dada altura já não conseguia com a frase “father, mother”). Só acho que a transmissão da mensagem poderia ser feita de outra maneira. Considero que a premissa é excelente mas não é concretizada na sua totalida
de. O filme seria excelente em versão de documentário. Eu vejo muitos, e este seria o meu favorito de certeza.

Terrence Malick dá-nos uma experiência sensorial perfeita, e é realmente no abstracto que o realizador se dá melhor. Magníficos closer shots e os planos são incrivelmente bem planeados. As cenas do espaço são irremediavelmente as minhas favoritas, devo dizer, são impressionantes e até comoventes- mostram o quão pequenos realmente somos, dentro de tamanha imensidão. Todas as imagens são memoráveis e escolhidas a dedo por Malick, tudo surge exactamente quando tem que surgir. É na cinematografia que o filme tem todo o seu esplendor, é de facto arrebatador e só por isso vale a pena ter esta experiência no cinema. Toda a fotografia e edição estão assombrosas, o nível técnico é o principal destaque de The Tree of Life. A abordagem do realizador é muito interessante. Terrence Ma
lick fez algo tão transcendente que o nosso cérebro não consegue absorver tudo de uma vez. Malick empurra-nos para diversas dicotomias, que vão deste a ternura da Mãe e a rigidez do Pai, o Bem e o Mal e ao início da vida e à conclusão; Malick mostra-nos que tudo tem um início e um fim, mostrando-nos da Criação ao colapso do Universo. Contudo, acho que esta perspectiva evolutiva poderia estar ainda melhor se fossem incorporados outros elementos. Sim, o filme não se centra nisso, mas poderia tornar-se ainda mais interessante. Somos bombardeados com tal esplendor que depois sentimos que queríamos mais. O festival de cores e dinâmica visual é completamente perfeito. Sem dúvida, Malick brinda-nos com uma obra metafísica do Cinema.

A interpretações dos actores é também um grande destaque no filme. Tenho pena que Sean Penn entre tão pouco no filme, mas a sua presença já diz tudo. É um magnífico actor, e o seu não verbal diz tudo. As crianças são uma surpresa, especialmente Hunter McCracken que interpreta Jack, e Jessica Chastain está competente. Brad Pitt está absolutamente brilhante e é nele que foco toda a minha atenção. Foi imponente e adorei todas as cenas com ele, interpretou magnificamente bem a sua personagem.

O filme transcende em todos os aspectos. Acredito indubitavelmente que há muita gente que não goste; seja pelo estilo peculiar, seja pela complexidade, seja pelos temas abordados, seja pela extensa duração, seja pela narrativa não linear; é um filme que não é para toda a gente, sim, e pode desiludir. Contudo, vale a pena entrar mais uma vez na genialidade de Terrence Malick. Nunca saí de uma sala de cinema assim. Mexeu literalmente com todos os meus sentidos, não parava de pensar nele e na experiência que vivi; agora cabe-me a mim partilhar a experiência com os outros.

EXAME

Realização: 9/10
Actores: 9/10
Argumento/Enredo: 8/10
Banda Sonora: 9/10
Fotografia: 10/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 6/10

Média Global: 8.2/10

Crítica feita por Joana Queiroz


Informação

Título em português: A Árvore da Vida
Título Original: The Tree of Life
Realização: Terrence Malick
Ano: 2011
Actores: Brad Pitt, Sean Penn, Jessica Chainstain

Trailer do filme:

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11 comentários

  1. Josédomingo, 29 de maio de 2011 às 19:54:00 WEST

    Spoiler alert!

    Queria só começar por dizer que tens erros no texto. Alguns deles que são detectados facilmente num corrector ortográfico e de gramática, como "monstrando-nos", "mostra.nos "... "basicamente tem a como principal tema a vida" é que não aparece assinalado, mas também não está correcto.

    Quanto ao filme, realmente é difícil de processar tudo e penso que requer mais do que uma visualização para o percebermos melhor. No entanto, queria criticar os "saltos" no tempo que eram dados ao longo do filme, pois só confundiam mais a pessoa e desnecessariamente. Se é algum "truque" com algum propósito sem ser o de confundir desnecessariamente, expliquem-me que fico agradecido.
    No filme existem, como disseste, partes que ilustram a criação do Universo e o Evolucionismo, se bem que este último pára na colisão de um asteróide com a Terra, que segundo alguns foi o elemento chave que originou a extinção dos dinossauros, ficando muito por mostrar. Apesar de não ser este o objectivo do filme, também acho errado deixar tal a meio, pois, visto que abordou o Evolucionismo, é melhor que se abordem pelo menos os seus pontos principais e estes não acabam, nem por sombras, no início da extinção dos dinossauros.
    Algo que ainda não percebi bem, é se estas passagens da criação do Universo e do Evolucionismo serviram de crítica ao exemplo de família cristã e "closed-minded" daquela altura, pois em algumas delas o Jack falava em deus (deus cristão visto a mãe ter sido criada por freiras), ou se Malick de certa forma apenas quis evidenciar deus, como o criador de tudo, pois no final do filme parece haver uma certa imagem dum "paraíso" onde todos se reúnem.
    O filme também crítica a Sociedade actual, afirmando que esta está mais gananciosa. O que é engraçado, pois o pai de Jack (Brad Pitt) diz a este que tem de lutar para estar no topo e não pode olhar a sentimentos e esperar que alguém o ajude, ou que algo caia do céu e parece que é isso que Jack faz, pois o filme evidencia que ele tem um cargo importante numa empresa (talvez director/presidente duma empresa). Isto talvez seja uma crítica a que a Sociedade só é assim hoje, devido aos valores exaltados no passado. Não é incomum vermos famílias do passado e do presente em que os pais, ou apenas o pai, tentam inserir na cabeça dos filhos que o mais importante é conseguir um emprego que lhes dê muito dinheiro, para assim terem uma vida, supostamente, fantástica e sem preocupações. Basicamente, é como se o paraíso fosse o dinheiro e acho que Malick crítica isto.
    No final, achei este filme pequeno para o que era. Acho que poderia ter sido feito em dois ou até mais.

    De momento não me lembro de mais nada a dizer.

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  2. Jota Queirozdomingo, 29 de maio de 2011 às 20:21:00 WEST

    @ José : Peço desculpa pelos erros, de facto foram uns erros meio monstruosos, mas eu devo escrever a uma velocidade de 200 palavras por segundo xD, portanto às vezes não reparo. Mas obrigada pela habitual detecção, significa que lês mesmo o texto =P.

    Os "saltos" eram propositados, e é muito ao estilo não linear de Malick. Contudo, concordo que confundiam um pouco. Concordo quando dizes isso do Evolucionismo, e tal como o disse an minha crítica, achei também que faltaram elementos, apesar do filme não ter como principal objecto de atenção essa parte.
    As passagens da Criação do Universo e Evolucionismo têm a sua intenção, que se pauta por mostrar o quão único é o dom da Vida, característica esta que é habitual em outras películas do realizador.
    Hmm, eu não achei o filme pequeno, até o achei grandito. Só acho é que duas horas não chegam para a mensagem que Malick queria transmitir.

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  3. Josédomingo, 29 de maio de 2011 às 23:44:00 WEST

    "Hmm, eu não achei o filme pequeno, até o achei grandito. Só acho é que duas horas não chegam para a mensagem que Malick queria transmitir."

    Foi exactamente isso que disse =P

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  4. João Figueiredosegunda-feira, 30 de maio de 2011 às 10:07:00 WEST

    Excelente crítica Jota, mas não é de todo o meu género de filme. Foi uma valente seca, só tive atento nas partes "género documentário".

    Discordo com o José quando diz que as passagens da criação do Universo e do Evolucionismo serviram de crítica ao exemplo de família cristã e "closed-minded" daquela altura, acho que não deve ser isso. Mas confesso que não percebi muito bem, achei que não tinha nada a ver, mas enriqueceram o filme, porque sem elas o filme não valia grande coisa.

    Cumprimentos

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  5. Alan Raspantesegunda-feira, 30 de maio de 2011 às 16:27:00 WEST

    Ansioso para conferir o quanto antes :P

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  6. ANTONIO NAHUDsegunda-feira, 30 de maio de 2011 às 19:11:00 WEST

    O blog está muito interessante.
    Bravo!
    Cumprimentos cinéfilos!

    O Falcão Maltês

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  7. Josésegunda-feira, 30 de maio de 2011 às 23:26:00 WEST

    Por isso é que disse que não sabia se era isso, João.

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  8. Jorge Teixeiraterça-feira, 31 de maio de 2011 às 08:53:00 WEST

    Também gostei da crítica. Não acho o filme uma coisa do outro mundo como isso mesmo - um filme. Acho sim um feito monumental (talvez ao nível de um marco do cinema) na parte visual e musical. Malick executa cenas magistrais, de um lirismo e poder de realização fenomenais. Agora me parece é que descura na estrutura narrativa, revelando-se um argumento ambíguo, vajo e muito (em demasia) subjectivo. Poderia ter sido um pouco mais coerente aqui.

    De qualquer modo fica uma experiência divinal, sentida fortemente e repetível sem dúvida.

    A parte dos Dinossauros interpretei-a como o nascimento e queda de uma espécia, assim como depois retrata o nascimento e declínio da humanidade, através do filho mais velho.

    cumprimentos

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  9. Anónimosábado, 4 de junho de 2011 às 06:51:00 WEST

    Um dos filmes que mais quero ver este anos! Parece ser excelente!

    http://filme-do-dia.blogspot.com/

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  10. João Queiróssegunda-feira, 11 de julho de 2011 às 02:48:00 WEST

    Desculpa, mas não consegui resistir a comentar um post duma pessoa com a minha idade, nome mais parecido possível com o meu, que também eu fiz num blog semelhante a este xD

    http://french-fries-with-pepper.blogspot.com/2011/05/tree-of-life-eine-symphonie-auf-dem.html

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  11. Jota Queirozsegunda-feira, 11 de julho de 2011 às 16:13:00 WEST

    @ João Queirós : Muito obrigada pelo link. Excelente texto, parabéns !

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