Depois do Cinema

Contrato (2009)

By Sarah - quarta-feira, janeiro 21, 2009
Bom, para mim, dizer que o filme é mau, é um elogio.. Já é um elogio chamar a isto um filme português, feito pelos nossos, e que envergonha tanta outra sétima arte lusa como "Aquele Querido Mês de Agosto" ou "A Outra Margem".
Ainda estou para perceber como é que alguém não se apercebeu da asneira que fez ao rodar aquele filme, como é que na ante-estreia puderam dizer que o filme é óptimo e que Nicolau Breyner tem uma brilhante estreia na realização... Não tem não, é bom que volte à representação onde já é tão monótono, mas ainda assim, bom. Mas vou agora ser mais específico:

Cláudia Vieira disse numa entrevista, e toda cheia de orgulho, que o filme foi feito em 24 dias. É que ela própria mostra neste filme a sua escola representativa feita "à pressa", a sua escola "Morangos com Açúcar". Já Pedro Lima, mostra aquilo que é, um actor pouco versátil, sempre com a mesma cara, com os mesmos gestos, com as mesmas reacções, uma "seca" portanto. Sofia Aparício confirma que nunca devia ter optado por uma carreira de modelo e de representação. Eu cá não percebo muito de moda, mas tendo em conta o que ela faz neste filme.. Bom, chamar-lhe actriz é um erro. No entanto, uma medalha de ouro para as prestações de Vítor Norte, José Raposo, Nicolau Breyner, José Wallenstein e para a menina com Tricemia 21 que encantou o público. O problema é que as participações destes actores foram curtas, quando comparadas com o protagonismo (mal) atribuído a outros actores.

Quanto à história, simplesmente horrível de tão previsível que era. Um argumento fraquissimo, diálogos com deixas fora de tempo, interpretados com pouco ênfase pelos actores, uma história repetida e que desiludiu, e muito. A banda sonora tem poucas músicas. A principal é bastante boa, muito bem composta, mas a forma como é aplicada no filme é ridícula, o que deita tudo a perder. O filme é grande, é um sofrimento.. Nunca mais acabavam aquelas duas horas que retratavam uma produção de 24 dias feita à pressa, feita sem jeito nem dedicação. Quanto à realização de Breyner, volto a sublinhar que foi um fracasso, tendo em conta que todos os fracassos referidos anteriormente só terem acontecido com aprovação do realizador. Positivo apenas o facto de ter conseguido transmitir aquilo que pretendia, a ética e a moral entre a Máfia, mas de facto, é uma ideia repetitiva e gasta. A tentativa de "americanizar" o filme é triste, não façam isto outra vez, a sério.

Sei que está muita gente a afluir às salas para ver este filme, sei que muitos dizem estar muito bom. Mas por favor, vamos ser sinceros e esquecer que o filme é português, passar à frente, ao "Second Life" que vai levar com público muito mais exigente e chateado devido a este fracasso, apoiado claro, pela TVI, que consegue sempre ser o apoio das melhoras coisas.. Mas isso agora são outras conversas.

EXAME

Realização: 3/10
Actores: 3/10
Argumento/Enredo: 1/10
Banda Sonora: 3/10
Duração/Conteúdo: 1/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 2/10

Média Global: 2,3/10

Crítica feita por
Pedro Gonçalves

Informação

Título original: Contrato
Ano: 2009
Realização: Nicolau Breyner
Actores: Cláudia Vieira, Pedro Lima, Nicolau Breyner

Trailer do filme:


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Changeling - A Troca (2008)

By Sarah - quarta-feira, janeiro 14, 2009
"To find her son, she did what no one else dared. "

O trailer deste filme originou em mim uma curiosidade descabida! Estava mesmo ansiosa, mas sem tempo de ir vê-lo ao cinema.. Felizmente hoje consegui ir vê-lo (Obrigadão amigoss), e correspondeu às minhas expectativas.
Nem mesmo que quisesse, Clin Eastwood simplesmente não faz maus filmes (o senhor é um verdadeiro génio, mesmo com os seus 78 anos de idade!).
Changeling retrata uma história verídica passada nos anos 20, em que Angelina Jolie interpreta o papel de Christine Collins, uma mãe solteira cujo filho Walter desaparece enquanto esta está no trabalho. Após tanto desespero e uma longa espera (5 meses), Christine recebe a calorosa notícia de que o seu filho foi encontrado. Mas na altura do seu encontro, tudo vai por água abaixo quando Ch
ristine se apercebe de que o rapaz encontrado não é o seu filho, tratando-se apenas de uma maneira que a Polícia de Los Angeles (imoral e corrupta) arranjou para despachar aquele caso, e mostrar que realmente estavam a trabalhar e tinham feito alguma coisa. Basicamente o filme gira em torno disto, isto é, Christine inicia uma acesa luta contra esta organização, com o objectivo de encontrar o seu filho e obter respostas. O argumento está muitíssimo bom, com aquelas ''twists'' que tanto se gosta de ver! É um filme coerente, com um argumento que se segue bem. A história de uma mãe que batalha com todas as suas forças, contra uma organização que tinha de tudo para lhe sobrepor, é fascinante. Retrata mesmo a realidade de hoje em dia, se formos a ver bem. Sem dúvida que Eastwood provou, mais uma vez, a sua enorme capacidade visionária (de realçar que a banda sonora também é por ele).

Claro está que, para um papelão destes, era necessário uma grande actriz. Confesso que, Angelina Jolie, nunca seria uma pessoa que eu olhasse e dissesse "olha é mesmo para este tipo de filmes". No entanto, com este filme, Jolie demonstrou a sua grande versatilidade e sem dúvida nos proporcionou uma performance digna de um Óscar. Verdadeiramente impressionante, pois é uma performance que não estava mesmo à espera. John Malkovich (que interpreta o papel de um reverendo disposto a ajudar Christine), também está em grande. Estava sempre naquela expectativa que virasse mau de um momento para o outro, visto que tou mais habituada a vê-lo em papéis em que interpreta vilões.
Não é um filme para aqueles que gostam de coisas aceleradas, pois este é um tipo de filme que se centra mais no desenvolvimento das personagens, e um contar de história mais lenta (não se surpreendam com a duração do fime, que é de 2h mais coisa menos coisa). Não acho que seja um aspecto negativo, porque pessoalmente até prefiro assim, e além do mais, é uma maneira de contar histórias a que Eastwood já nos habituou bem. Obviamente que os mais exigentes poderão achar que algumas cenas do filme poderiam ter sido facilmente cortadas, para que o filme encurtasse um pouco.
O facto de ser baseado numa história verídica, atrai ainda mais, e marca mais impacto.

Changeling é um filme diferente, daqueles à old school que nos deixam a pensar, imensa
mente emocionante, e que na minha opinião, vai estar quase de certeza na disputa pelos Óscares para o ano que vem. Recomendo mesmo que vejam este filme, porque está muitíssimo bom. Não desilude, só se forem daquelas pessoas que vão para o cinema com as expectativas colossais! Hurray para o Eastwood, que é um master do cinema.


EXAME

Realização: 9/10
Actores: 9.5/10
Argumento/Enredo: 9/10
Banda Sonora: 7/10
Duração/Conteúdo: 7.5/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 8/10

Média Global : 8.3/10

Crítica feita por Sara Queiroz


Informação

Título em português: A Troca
Título original: Changeling
Ano: 2008
Realização: Clin Eastwood
Actores: Angelina Jolie, John Malkovich

Trailer do filme :

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Amélia dos Olhos Tristes - As Bloopers

By Pedro Gonçalves - sábado, janeiro 10, 2009
Bem tentámos que saísse à primeira, mas claro que nem sempre correu tudo bem... Vejam as bloopers logo a seguir ao filme, irão divertir-se certamente tal como nós nos divertimos nesta aventura que nos encheu de orgulho. Obrigado a todos mais uma vez!

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Amélia dos Olhos Tristes (2008)

By Sarah - quinta-feira, janeiro 08, 2009

A nossa primeira curta-metragem foi a "Amélia dos Olhos Tristes".
Isto de criticar é muito muito bom, mas vamos lá ver como nos corre (a mim, Pedro Gonçalves e a ela, Sara Queiroz) quando somos nós o alvo da crítica. Aqui está uma produção feita por nós aqui á um ou dois meses, uma curta-metragem que nos encheu o orgulho e os corações, a nós e a três grandes amigos nossos, Leandro Salgueiro, João Santos e João Luís Pedroso. Agradecemos que critiquem este pequeno filme, que foi feito com o maior dos cuidados e procura retratar a mudança da vida da mulher dos Anos 20.
Uma brincadeira que acabou por se tornar numa coisa séria. Esperemos que gostem!
O poster foi feito pela nossa querida Joana Queiroz.

A Curta:




Realização: Pedro Gonçalves
Actores: Sara Queiroz, Pedro Gonçalves, João Santos, Leandro Salgueiro, João Luís Pedroso
Ano: 2008
País: Portugal
Duração: 13 minutos
Género: Comédia/Drama

Expressem a vossa opinião =) !
E não percam também a oportunidade de ver os "bloopers". Tentámos que saísse à primeira, mas claro que nem sempre correu tudo bem... Vejam as bloopers logo a seguir ao filme, irão divertir-se certamente tal como nós nos divertimos nesta aventura que nos encheu de orgulho. Obrigado a todos mais uma vez!



por Pedro Gonçalves

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Yes Man! (2008)

By Sarah - quinta-feira, janeiro 08, 2009
"One word can change everything."

Desde que v
i o trailer para "Yes Man", tive imensa curiosidade em ir ver o filme. Era mesmo obrigatório para mim! Não só devido ao facto de admirar bastante o Jim Carrey enquanto actor, como também achei muito interessante a temática abordada, isto é, apenas o Sim nos pode abrir portas às novas oportunidades na vida, o que acaba por ser diferente. Também nos dá uma lição de que, ás vezes, devemos pensar duas vezes nas nossas opções antes de tomarmos decisões..

Os últimos filmes de Carrey (Number 23 e Fun with Dick and Jane) foram um pouco arrasados pela crítica, o que me levou a especular acerca da performance de Carrey neste filme. Mas foi uma especulação completamente inútil, claro. Não há como negar que este actor é dos melhores comediantes de Hollywood, e neste filme simplesmente brilhou.

É sem dúvida o grande regresso de Carrey aos sucessos de bilheteira. Mas as críticas são sempre duras com Jim Carrey! Yes Man é um filme com bastante potencial humorístico, mas que, comparado com filmes passados do actor, passa um pouco ao lado. Não deixa de ser um bom título a ver, porque tem, de facto, cenas bem conseguidas e engraçadas, que vão deixar os fãs de Carrey malucos. Mas não é nada de que já não tenhamos visto dele no passado.

O que aconteceria se nos víssemos forçados a dizer Sim a tudo? Tudo mesmo! Yes Man conta a história de Carl Allen (Jim Carrey), um ser absolutamente negativo que se submete a um programa de auto-ajuda que o encoraja a dizer Sim a todas as oportunidades que lhe surgirem á frente. Isso terá consequências na sua vida no trabalho e no campo amoroso, pois conhece a "laid back" e "free-spirit" Allison (Zooey Deschanel). Deixem-me já falar desta rapariguinha.. sem dúvida que conseguiu fazer um bom trabalho neste filme, e é mesmo super carismática (claro está que nínguem tira o protagonismo a C
arrey), mas secalhar devido ao trauma que tenho com The Happening, simplesmente não consigo gostar de vê-la actuar, não me convence muito enquanto actriz. Mas é muito queridinha, aqueles olhos gigantes parece que foi tirada de uma série manga japonesa. Prefiro mil vezes a irmã dela (Emily Deschanel, protagonista da série "Ossos"). No entanto, neste filme conseguiu transmitir uma tranquilidade que constrastou com o humor exagerado de Carrey, o que resultou muito bem. Temos outros actores bastante bons também, como Bradley Cooper (adorei-o na série A Vingadora) e John Michael Higgins. Para não falar de Rhys Darby, que interpreta o patrão ''nerd'' de Carl. Está absolutamente fantástico neste filme, mesmo cómico! ("expelliarmuuuusss!" vejam o filme que perceberão..)

Obviamente que esta história (o de dizer Sim a tudo) leva a situações bastante comprometedoras e hilariantes, em que Carrey nos deixa com dores na boca de tanto rir, ele tem aquela genialidade, aquele talento nato! No entanto, e tenho a certeza que vou parecer um bocadinho contraditória, ficamos com aquela sensação de
que poderia ter sido mais cómico, ou ficamos apenas com um vazio, de que faltou alguma coisa. Talvez a falha seja na realização, na minha opinião, Peyton Reed não pegou no enredo como deve de ser, não o expôs da maneira mais genial (apesar das cenas bastante cómicas aqui e acolá).. Deixa um bocado a desejar no fim, digamos assim. Para não falar nas semelhanças com o filme "Liar Liar" (Carrey é obrigado a dizer sempre a verdade)! Mas apesar destas falhas, é um filme que entretém, e vê-se mesmo na boa!

O que posso dizer mais? Digam antes vocês.. Digam Sim ao filme, que valerá a pena !

EXAME

Realização: 6/10
Actores: 8/10
Argumento/Enredo: 7/10
Banda Sonora: 7/10
Duração/Conteúdo: 7/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 7/10

Média Global: 7/10

Crítica feita por Sara Queiroz


Informação

Título em português: Sim Senhor!
Título original: Yes Man!
Ano: 2008
Realização: Peyton Reed
Actores: Jim Carrey, Zooey Deschanel, Bradley Cooper

Trailer do filme:

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Blindness - Ensaio sobre a Cegueira (2008)

By Sarah - terça-feira, janeiro 06, 2009
"You'll never see it coming."

Imaginem que ficavam cegos de um dia para o outro. Imaginem que deixavam de poder ver a pessoa que amavam, a vossa casa, a vossa rua, os vossos vizinhos. Imaginem que os vossos dedos passavam a ser os vossos olhos. Tentem imaginar, mas se não o quiserem fazer, procurem uma sala em que ainda se exiba "Ensaio Sobre a Cegueira", ou esperem pelo DVD, garanto-vos, conseguiram realizar um pouco da experiência de ser cego, pior, do facto de ficar cego de um dia para o outro, sem explicação.

Depois de "Cidade de Deus" e "Fiel Jardineiro", Fernando Meirelles brinda-nos como uma verdadeira obra-prima, com uma visão soberba do mundo, uma visão que todos deveriamos ter, mas que nunca passará do grande ou do pequeno ecrã. Certa manhã, o mundo acorda para enfrentar uma epidemia facilmente contagiosa que ataca directamente a visão. O filme incide sobre o percurso de cerca de 20 personagens enquanto enfrentam esta epidemia. Não vou destacar a essência da história, muito menos tentar contá-la, é difícil contá-la, mas só para não ser desagradável, o filme desenrola-se num estabelecimento de quarentena, enquanto um enorme grupo de cegos entregues a si próprios tenta sobreviver à loucura de não conseguir ver aquilo que durante uma vida inteira conseguiu. Os cegos estão divididos em três camaratas e rapidamente se estabelecem hierarquias e elos de ligação e cooperação, rapidamente a pior faceta do ser humano começa a despertar. No entanto, os planos dos possuidores de uma pistola e líderes da cega hierarquia são sempre contrariados por uma cega fingida, Julianne Moore que é imune ao vírus e que tem neste esplêndido filme uma das suas maiores interpretações.

Não vou adiantar mais sobre o conteúdo do filme, não vou estragar a vossa curiosidade em relação ao filme. Vou apenas falar da gigante e importante mensagem do filme que só conseguirão perceber aqueles que virem o filme com "olhos de ver" e se esquecerem de questões desnecessárias como "de onde vem a epidemia? não é explicado!", poupem-me, se estão a espera de um "Resident Evil", desiludam-se e aluguem o "Serpentes a Bordo". Fernando Meirelles incute no filme, através da brilhante interpretação de Danny Glover, uma excelente mensagem que transmite que aqueles seres apenas perderam o seu sentido físico da visão, todos eles conseguiram manter os mesmos parâmetros de um dia normal, as mesmas atitudes, os mesmos gestos, as mesmas reacções, adaptadas a uma nova incapacidade. A essência d
o filme não está em saber de onde vem a epidemia, onde acontece e porque acontece, está em perceber que ela acontece todos os dias, connosco, actores de uma cegueira social a nível mundial, nós que nos achamos tão correctos e bons e ignoramos as questões e as pessoas que realmente importam.

Porquê esta teoria? Porque a personagem de Julianne Moore (não são revelados os nomes de nenhuma personagem) enche-se de importância para todos os cegos, é o guia deles, é uma mais valia, a garantia de uma vida minimamente digna. E se todos os cegos recuperassem a visão? Será que o papel social dela neste grupo seria o mesmo? Será que a sua pessoa iria ter a mesma importância que tivera naqueles dias epidémicos? Entre outras, está é uma das mensagens do filme, transmitida de uma forma explêndida e rica através de um argumento escrito de uma forma perfeita. Vejam o filme, se há filme que não podem perder é este, é indespensável a qualquer ser humano. Adaptado da obra de José Saramago, "Ensaio Sobre a Cegueira" conta com soberbas interpretações de Julianne Moore, Mark Ruffallo, Gael Garcia Bernal, Alice Braga, Iusuke Isseya e Danny Glover e honra cada letra escrita pelo premiado escritor português. Não vou dizer mais nada, juro-vos é daqueles filmes que ninguém consegue explicar aquilo que realmente sentiu ao vê-lo, é especial, é diferente. Mais uma grande obra de Fernando Meirelles que explora planos de câmara quase perfeitos, exige a "maior cegueira" possível em todas as acções dos actores, concebe cenas ricas de emoção e carregadas de brutalidade, sem dispensar a sua habitual pitada de ironia, o filme do ano na minha perspectiva.

Há quem critique a falta de música, eu não, está perfeito assim. Estou a dizer que me vou calar há muito tempo, mas tenho mesmo de me calar, senão não paro, peço-vos só mais uma vez, vejam o filme, nem que seja para o odiarem, para se sentirem frustrados, vale a pena ver o filme, até porque pior cego é aquele que não quer ver.

EXAME

Realização: 10/10
Actores: 9/10
Argumento/Enredo: 10/10
Banda Sonora: N/D
Duração/Conteúdo: 9/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 10/10

Média Global: 9.6/10

Crítica feita por Pedro Gonçalves


Informação

Título em português: Ensaio sobre a Cegueira
Título original: Blindness
Ano: 2008
Argumento: José Saramago
Realização: Fernando Meirelles
Actores: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Danny Glover

Trailer do filme:







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The Day That The Earth Stood Still (2008)

By Jota Queiroz - terça-feira, janeiro 06, 2009
" If the Earth dies, you die. If you die, the Earth survives."

Os filmes
de Sci Fi (ficção científica) foram sempre bem-vindos para mim. Identifico-me bastante com este género, e geralmente mantenho as minhas expectativas altas. Espetem-me com Star Wars, the Matrix, Aliens ou ET, que eu agradeço.
Mas o que a realidade nos transmite é que os filmes de ficção científica já não enchem as sal
as de cinema, pelo menos não como antigamente.
''The Day That The Earth Stood Still '' é um remake do filme com o mesmo nome , de 1951; contudo, não atingiu o mesmo sucesso que o original.

Sem deixar o estilo de Neo(Matrix), Reeves interpreta Klaatu, um alien mensageiro com forma humana.
O filme começa em 1928, na Índia. Keanu Reeves é um alpinista que descobre um objecto estranho, que desperta a sua curiosidade; posteriormente, perde a sua consciência, e ao recuperá-la nota que tem uma marca na mão. Mais tarde percebe-se que foi retirado material genético do alpinista.

Somos transportados para a actualidade: Helen (Jennifer Connelly), uma professora de biologia celular e molecular, e um grupo de cientistas são ''capturados'' pelo governo. A sua missão é formular um plano de sobrevivência, pois consta-se que um estranho objecto entrará em colisão com a Terra em pouco menos de uma hora. Esse objecto é uma grande nave esférica que acaba por aterrar lentamente em Manhattan. Dentro dessa esfera, emerge Klattu,um alien com forma humana, seguido de um robô gigante. Klattu tem a aparência do alpinista que vemos no início do filme, e a sua vinda à Terra tem apenas um propósito: assegurar que a Terra não morre...dos seres humanos.

Devo assumir que fiquei um pouco desiludida com o filme. Tinha um potencial enorme, que não foi aproveitado; não obstante, os efeitos especiais estão de arromba, o que pode ser compensador para alguns.
O argumento não está nada mau, aliás está muito bom: pegarem no assunto do ambiente, poluição, e outros estragos que os seres humanos fazem à Terra parece-me bastante oportuno! A premissa
é excelente, mas a execução já não. Não conseguiram pegar no tema e desenvolver como poderiam ter desenvolvido. Nesse aspecto, parece-me vazio e que lhe falta alguma coisa. Pegando nesse facto, o conteúdo do filme poderia ser mais ''recheado''.

Além disso, e apesar de achar que os actores foram razoáveis, penso que os diálogos e interacções entre actores são aspectos a melhorar. Se tivessemos a conversar com o alien agiríamos normalmente? Penso que não. Mas no filme pensam que sim. Para os fãs de Keanu Reeves, vão sentir, e muito, a presença de ''Neo''. Para alguns é bom, para alguns é mau. Keanu Reaves não demonstrou muita versatilidade. À parte disso, Jennifer Connelly e Kathy Bates estiveram à altura. Só achei que faltava algo mais.

E porque é que é sempre Manhattan a ser atacada por aliens,atingida por catástrofes naturais, entre outras coisas? Poderiam ter apostado na originalidade e terem colocado outro local...
Para as pessoas que gostam de um final claro e conclusivo, vão ter a sua desilusão. Não é que não seja claro, mas não é ''o final''.

Em suma, eu considero um filme com potencial, mas que escassa na história, podendo viver na sombra de ter efeitos especiais geniais.
Eu gostei do filme por ser fã do género, e não vi o original, não podendo fazer comparações. Mas não é de longe o melhor filme de todos os tempos, constituíndo uma desilusão.
Apesar das reacções mistas em torno do filme, acredito que vale a pena verem, pois têm sempre duas hipóteses: ou gostam, ou não gostam.



EXAME

Realização: 4/10
Actores: 6/10
Argumento/Enredo: 7/10
Duração/Conteúdo: 5/10
Efeitos/Fotografia: 8/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 5/10

Média Global: 5.8/10

Crítica feita por Joana Queiroz


Informação

Título em português:
O Dia em que a Terra Parou
Título original: The Day that the Earth stood still
Ano: 2008
Realização: Scott Derrickson
Actores: Keannu Reeves, Jennifer Connelly, Kathy Bates

Trailer do filme:

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Bolt (2008)

By Pedro Gonçalves - segunda-feira, janeiro 05, 2009
Nunca fui grande apreciador de filmes de animação, mas se querem que vos diga, Bolt tirou-me completamente do sério, fez-me rir como um filme de animação não o fazia há muito tempo. O enredo do filme é excelente, a ideia é invulgar e ultrapassa todas as fábulas do século XXI que têm para aí surgido:

Bolt é uma enorme estrela de Hollywood, protagoniza uma das séries com mais audiência em toda a América em que desempenha o papel de um cão com super-poderes, ao lado da sua fiel companheira e "dona" Penny. O filme retrata mais um como outros tantos dias na vida de Bolt, quando a sua dona vai para casa e o deixa nos estúdios, mas desta vez Bolt consegue levar a cabo a sua desesperada tentativa de fuga dos estúdios em busca de Penny. E porquê?
Perguntam vocês. Porque a realidade de Bolt é a realidade da série, ele pensa ter super-poderes, ele pensa que tem de ajudar Penny a fugir do Homem do Olho Verde, ele pensa que realmente tem de salvar o pai de Penny. Assim, Bolt embarca numa aventura à descoberta do seu país, quando por engano vai parar a Las Vegas e conhece 5 ou 6 personagens que vos farão rir até cair. Não as vou caracterizar, não vale a pena, a sua grandiosidade só pode ser transmitida quando os vemos. A partir daqui, Bolt começa a perceber que é um cão como os outros, mas não sem antes fazer figura de doente mental perante outras várias personagens.

Analisando o filme, não consigo detectar grandes falhas. Grande pontuação para a tradução dos nossos portugueses que têm feito grandes trabalhos a nível de dobragem, fazem-nos rir ainda mais com as versões portuguesas dando a entoação e voz perfeita no momento adequado e melhor, fazem-nos esquecer outros tempos do "Aladino" e da "Bela e o Monstro" em brasileiro. Grande mérito ainda para a concepção gráfica do filme, enriquecida claro com a tecnologia 3D, mas todas as personagens e todos os cenários estavam mesmo muito bem desenhados e trespassados para a fantasia. De notar ainda o enredo e o argumento da história, pelo menos na versão portuguesa, bons diálogos, perfeitamente perceptíveis e enriquecidos com boas adjectivações inseridos numa história que, apesar de continuar a ser protagonizada por animais falantes, conseguiu inovar e conquistar encantos. Não detectei mesmo grandes falhas, é difícil analisar um filme feito a computador. No entanto, é importante os produtores dos filmes de animação não se esquecerem do seu principal público alvo, as crianças. Pego no exemplo do "Bolt" e do recente "Madagáscar 2" em que a maior parte das situações hilariantes e que nos fazem rir são constituídas por ironias, silêncios intimidadores ou piadas demasiado rápidas. Tendo em conta estes dois exemplos, sim, sem dúvida que são grandes filmes de animação, mas não para crianças dos quatro aos dez anos, consegui observar isso através das várias reacções do público ao film
e na sessão que eu presenteei. De avisar ainda, que o registo do ser humano em animações está a tornar-se repetitivo, o ser magrinho e franzino com cabeça grande está a repetir-se vezes sem conta, convém inovar, já que em breve "Mostros VS Alliens" voltará a acentuar esta ideia animada do humano. Voltando às medalhas de mérito, e pegando novamente nos exemplos de "Bolt" e "Madagáscar 2", foi finalmente dada a verdadeira importância a cada um dos intervenientes na produção do filme, no momento certo, facto que tem sido ignorado em tantas outras animações, e que já foi notado pelo menos por mais uma colega blogger em http://www.morceguinhaspot.blogspot.com/ :

"Um bom filme de animação nunca está pronto em menos de 2 anos, requer muita e muita gente por detrás como qualquer outro tipo de filme. No entanto, o trabalho das pessoas que realizam filmes de animação é completamente diferente. São feitos mil e um desenhos, são construídas quinhentas e tal miniaturas, e quando o filme de animação em questão é feito em plasticina( fuga das galinhas por ex) todas as expressões dos bonecos que aparecem no filme são moldadas uma a uma e a montagem de uma única cena demora meses. Este trabalho não se faz sozinho, pois claro que não, muitos são os técnicos cheios de talento que realizam, desenham e moldam tudo aquilo que nós vemos durante 1h30m......
NO ENTANTO, OS PRIMEIROS NOMES A APARECER NO FILME SÃO OS DAS PESSOAS QUE DÃO VOZ AOS BONECOS! Os nomes das pessoas que estão 654 dias seguidos a desenhar o mesmo boneco aparece no fim do filme quando já toda a gente saiu da sala!"

É, no mínimo, pouco lisonjeador para os produtores.
Resumindo, grande filme de animação, não o percam, está mesmo muito bom, mas não esperem fazer as delícias do filho, irmão ou primo de 7 anos, não vão conseguir arrancar grandes sorrisos dele com este filme.


EXAME

Realização: 10/10
Actores (dobragem portuguesa): 9/10
Argumento/Enredo: 10/10
Banda Sonora: 9/10
Duração/Conteúdo: 10/10
Grafismo: 10/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 5/10

Média Global: 9/10

Crítica feita por Pedro Gonçalves


Trailer do filme :

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The Mist (2007)

By Sarah - quinta-feira, janeiro 01, 2009
"Fear Changes Everything."

As expect
ativas em torno deste filme eram, confesso, elevadíssimas. Antes de assistir a The Mist, relembrei-me de que se tratava de uma realização de Frank Darabont, que realizou "The Shawshank Redemption", um filme excepcional. Assim, apesar dos géneros dos filmes diferirem bastante (The Mist trata-se de um filme de terror/ficção científica enquanto que The Shawshank Redemption é um drama), e eu ter perfeita noção disso, tinha a esperança de que Darabont transmitisse a sua genialidade para este filme também. E claro está, sendo um filme adaptado de uma obra de Stephen King, ainda estava mais ansiosa para o ver. Nem todos os filmes baseados em livros de Stephen King me agradaram (como por exemplo, a Janela Secreta), mas mesmo assim, cada vez que sai um, tenho mesmo que ver. The Mist, acabou por se traduzir num filme agradável, com as suas falhas, mas com um fim genial.

Uma terrível tempestade assombrou a cidade, que deixou para trás uma densa neblina. O que os moradores ainda não sabem, é que nessa misteriosa neblina, encontram-se monstros desconhecidos. Este filme conta-nos a história de David que, na manhã seguinte á tempestade, tem a necessidade de se deslocar ao supermercado à procura de mantimentos, sendo acompanhado pelo filho Billy e pelo seu vizinho Brent. No entanto, quando a misteriosa neblina se instala na cidade, eles e muitos outros ficam presos no supermercado, e o terror manifesta-se quando vão descobrindo o que realmente está fora do supermercado, escondido no nevoeiro. Um factor que considero bastante interessante em relação a este filme é a preocupação que se teve de, em vez de se focarem no nevoeiro, como ele apareceu, e o porquê, a história encontra o seu foco na maneira como as pessoas co-existem, na própria natureza humana, na capacidade das pessoas de viverem em sociedade, e como tudo isso se desmorona quando o medo se instala, quando as pessoas não sabem o que fazer. O grande dilema neste filme para a personagem principal é, ou encarar os monstros lá fora, ou os "monstros humanos" que agem de maneira irracional devido ao medo. Seria uma situação em que as pessoas deviam encontrar maneira de se unir, mas este filme transmite de maneira fantástica a realidade, que é a irracionalidade das pessoas, quando estão sujeitas a situações desconhecidas.

Thomas Jane assume bastante bem a liderança no filme, enquanto actor. É bastante credível, e pessoalmente é um actor que considero muito bom. Quem fez um papelão absolutamente de louvar foi a Marcia Gay Harden.. Nunca, durante um cinema, me apeteceu tanto andar à estalada e agarrar a mulher pelos cabelos, só pelos nervos! E não foi só comigo, a audiência toda, na sessão a que assisti, estava simplesmen
te em pulgas com esta personagem. Que senhora, fez um papel fenomenal, e está mesmo de parabéns. Conseguiu mesmo que nós todos a odiássemos!

Como falhas no filme temos a excessiva duração de algumas cenas que em nada contribuem para o desenvolvimento da história e alguns diálogos desnecessários. Se Darabont pretendia aqu
i a construção gradual de um ambiente assustador, não precisava de ter exagerado. No entanto, somos compensados com o final. Final este que, pode ser adorado por uns, mas verdadeiramente odiado por outros. Caso da minha irmã que literalmente ia nos espancando a todos (ok, estou a exagerar um bocadinho). Mas continuou com a sua azia o resto da noite! Há quem considere este final como dos finais mais chocantes! E eu sou obrigada a concordar. Aqui Darabont seguiu um rumo diferente, pois no livro o final é diferente; mas óbvio que Darabont teve que pedir a aprovação de King para colocar o seu final no filme. Digamos que, se King concordou, é porque tem a sua pitadela de mórbido.

Em suma, é um filme bom, que recomendo verem! Decerto que se são fãs de King, e de filmes deste género, vão passar um excelente tempo e vão amar este filme. Qualquer um pode se surpreender com este filme.


EXAME

Realização:
8/10
Actores: 9/10
Argumento/Enredo: 7/10
Banda Sonora: 8/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 7/10

Média Global: 7.5/10

Crítica Feita por Sara Queiroz


Informação

Título em português: The Mist - Nevoeiro Misterioso
Título original: The Mist
Ano: 2007
Realização: Frank Darabont
Argumento: Stephen King
Actores: Thomas Jane, Marcia Gay Harden, Laurie Holden, Andre Braugher

Trailer do filme :

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