TOP 10: Maiores Clichés no Terror
By Sarah - quinta-feira, abril 11, 2013
Não há que enganar. Por mais reciclados e usados, em todos os filmes de terror os clichés estão sempre preparados. Mas se formos a analisar, a maior parte deles são o que tornam os filmes possíveis... São as chamadas "excepções", porque há outros que conseguem roçar o ridículo e absurdo.
Decidi, assim, elaborar uma lista dos clichés que considero mais gritantes dos filmes de terror, pese embora o facto de, sem eles, poderia não sequer haver filme!
Partilhem connosco a vossa opinião!
1. O Assassino nunca morre
O carácter invencível dos vilões é algo ligeiramente irritante, porque na maior parte dos filmes, os coitados dos sobreviventes podem massacrar à vontade o serial killer, que ele há de sempre arranjar maneira de voltar. Caso típico é o do Michael Myers, que penso que já tenha "morrido" umas quantas vezes, mas retorna sempre. Bem, mas é a única razão plausível para haver as sequelas. Portanto, já sabem: esperem quase sempre uma sequela, porque o vilão pode ter "desaparecido", mas há de voltar.
Este é daqueles clichés que às vezes não faz sentido nenhum. É especialmente irritante naqueles filmes típicos de um grupo que vai de férias e passa por uma bomba de gasolina, porque depois no momento do clímax, o carro simplesmente recusa-se a dar sinais de vida. E quando acaba por funcionar, têm um inesperado acidente. Aliás, também pode acontecer que o serial killer esteja no banco de trás do carro. Outro susto inesperado.
Visto em: The Hills Have Eyes, Wolf Creek, Haute Tension, Texas Chainsaw Massacre,
3. "Let's split up!"
Há de surgir um filme em que haja um grupo que se mantenha junto. Mas é claro, para um filme de terror resultar verdadeiramente, alguém tem que sempre tomar das piores decisões possíveis... E um grupo separar-se quando estão a lidar com um serial killer acaba sempre por ser constante. Idiotices.
Visto em: The Evil Dead, The Descent, 30 Days of Night, The Cabin in the Woods (e em praticamente todos...)
4. Depois do sexo, há mortes
É um dos factos assentes nos filmes de terror: os virgens e sóbrios sobrevivem sempre. Portanto é certo e sabido, se querem sobreviver a um filme de terror, o melhor a fazer é controlar as hormonas.
Visto em: Friday the 13th, Texas Chainsaw Massacre, Prom Night, Scary Movie
5. As senhoras caem sempre
Tenho ideia de que foi com "Scream" que este cliché se consolidou, mas é dado como certo que em todos os filmes de terror tem sempre que haver um rapariga que corre desesperadamente em busca de salvação e que acaba por cair. É verdade que causa uma tensão maior, mas a previsibilidade do momento é irritante.
6. Nunca há rede no telemóvel
Ou é não ter rede, ou é estarem sem bateria... Na altura em que interessa, arranja-se sempre maneira de cortar qualquer tipo de comunicação.
Visto em: Hostel, One Missed Call, Jason Goes to Hell
7. Há sempre o "estranho" que sabe tudo
Confesso que este é um dos clichés mais bem conseguidos e genuinamente assustadores. Há sempre uma personagem, geralmente um velhinho assustador nas bombas de gasolina, que sabe sempre dos males que se passam e avisa para não irem em determinada direcção. Recomendo a ouvirem mais esses determinados senhores...
8. Ir verificar barulhos estranhos e darem-se a conhecer com o típico "Hello"
Este é absolutamente inevitável. Há sempre aqueles barulhinhos estranhos e sinistros que têm sempre que ser verificados, e claro está, um dos heróis decide ir ver sozinho. Adicionalmente, ainda chama por alguém, para se pôr mesmo em posição para ser atacado. E ainda há, adicionalmente, outro cliché sempre presente neste género de filmes: quando finalmente encontra o assassino, em vez de fugir da casa, vai a correr escadas acima e tranca-se no quarto. Boa. Não sei se é coragem ou tremenda estupidez, mas este cliché é daqueles que demonstra aquelas decisões ridículas que as personagens às vezes tomam. Digo eu, secalhar o assassino pode estar mesmo atrás deles!
Sei que não é propriamente um cliché: mas casas assombradas são o típico enquadramento dos filmes de terror, e tive que autonomizar, isto porque tem sub-clichés para dar e para vender. Desde serem as crianças a verem primeiro os fantasmas, ao típico "aconteceu algo nesta casa", são inúmeras as situações mais já que vistas e revistas...
Visto em: The Amytiville Horror, The Messengers, Hauting in Connecticut, The Haunting, Dark Water, The Grudge, Don't Be Afraid of the Dark
10. Susto no Espelho
Típica fórmula de impacto sonoro, que está praticamente em todos os filmes de terror. Cenas na casa de banho é já mais que sabido que vai aparecer alguém atrás no espelho.
Visto em: The Ring, Orphan, Halloween II, Shaun of the Dead, Evil Dead 2
por Sarah Queiroz
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11 comentários
Então e a vítima que corre, corre, corre e o assassino anda calmamente? E a vítima continua a correr desalmadamente e o assassino ainda calmo, não há pressa e acaba por apanhar sempre o alvo! Já para não falar que a rapariga principal é sempre uma santa que tem melhor amiga a slut lá do sítio. Enfim...
ResponderEliminarSim esse da pessoa que corre ser sempre apanhada pela que anda como lesma, é demais.
ResponderEliminarAcrescento ainda o que eu chamo o salto do gato. Sempre que a vítima vai medrosamente procurar a fonte do tal barulho estranho, um gato lembra-se de lhe saltar em cima, só porque sim. Há gatos com um sentido de oportunidade incrível.
Outro que me irrita profundamente é o facto de os personagens nunca verem o que nós não podemos ver. Nós somos limitados pelo ângulo da câmara, se filma em frente, só vemos em frente, mas eles não! Eles podem rodar o pescoço. Então porque é que quando finalmente a câmara roda, é que eles vêem que alguém está ao lado deles há 5 minutos a respirar-lhes sobre o pescoço, quando essa figura teria de caminhar (ruidosamente até) muitos metros para ali chegar? Nós temos desculpa, mas eles não.
Os assassinos não andam, teleportam-se o Jason[Sexta Feira 13] é o exemplo mais flagrante. E existe também sempre a falta de luz quando alguem anda a explorar alguma coisa.
ResponderEliminarMas sem esses clichés, muitos filmes de terror não tinham sentido.
Wes Craven explorou bem estes clichês na série de filmes "Pânico" (Scream).
ResponderEliminarAbrsço
A não ser que sejas brasileiro, a série chama-se "Gritos".
Eliminarhttps://www.facebook.com/estante2
ResponderEliminarA melhor estante da 7a arte
Epa, eu gosto daquele em que o herói ou heroína vê o assassino durante 5 segundos e quando volta a olhar ele já não esta lá :-) mas adoro filmes de terror.
ResponderEliminarDe facto, os filmes de terror estão cheios de clichés. Concordo com todos os indicados, mas um dos maiores é a imortalidade do vilão, especialmente nos filmes da saga "Friday the 13th" e "A Nightmare on Elm Street". Sempre que os produtores pretendiam encerrar a série e fazer o último filme, acabavam por arrecadar imenso dinheiro, o que os levava sempre a produzir uma nova sequela, por muito pouco plausível que fosse a forma do vilão voltar à vida. Parabéns pelo artigo :-)
ResponderEliminare o tanto de estudantes burros que tem? affs
ResponderEliminar"Os Mensageiros" é um filme que se vê bem, mas que fica apenas por ser isso mesmo.
ResponderEliminar"The Messengers" tem um bom elenco, mas Kristen Stewart e é quem se destaca mais.
Lê a análise integral em http://osfilmesdefredericodaniel.blogspot.pt/2015/07/os-mensageiros.html
3*
Cumprimentos, Frederico Daniel.
"Scary Movie 3 - Outro Susto de Filme": 4*
ResponderEliminarPara mim este terceiro filme do franchising é da mesma qualidade dos seus antecessores, é bastante bom e recomendo.
Cumprimentos, Frederico Daniel.