Depois do Cinema

TOP 15 Melhores: "Twist Endings" - Finais Surpreendentes

By Sarah - segunda-feira, agosto 04, 2014

   Toda a gente adora um final surpreendente. Aliás, há finais que nos apanham tão de surpresa que o cérebro quase que é forçado a explodir dentro da nossa cabeça. Isto porque existem uns que vêm mesmo do nada; outros que servem para completar o "puzzle"; e ainda há uns que aparentemente não fazem sentido mas que são simplesmente brutais à mesma... De qualquer das maneiras, todos eles são falados, mal ou bem. 

   Escusado será dizer que este artigo contém spoilers. Um conselho que posso dar é fazerem scroll down com cuidado, vejam o título do filme, e se não o viram anotam o nome e passam à frente sem ler.

   Aqui fica o nosso TOP 15 Melhores: "Twist Endings" - Finais Surpreendentes. Partilhem connosco a vossa opinião!



15. The Skelenton Key (2005)


   Neste creepy thriller psicológico, Kate Hudson interpreta uma enfermeira chamada Caroline que viaja até Louisiana para tomar conta de Ben, marido duma senhora chamada Violet, que sofreu de uma misteriosa trombose (John Hurt). Após ser dada a chave mestra da casa que abre todas as portas, ela começa a explorar a casa, desvendando imensos segredos, incluindo diversos artifactos de hoodoo. Caroline começa a pensar que Violet teve alguma coisa a ver com a trombose do marido, e pede ajuda ao advogado do casal, Luke...

  O Twist: O casal Violet e Ben não eram quem diziam que eram. Papa Justice e Mama Cecile, dois conhecidíssimos praticantes de hoodoo, estavam dentro do corpo do casal á imensos anos. À medida que o corpo foi envelhecendo, Papa Justice tratou de ocupar o corpo do advogado Luke (daí ele no fim ser mau, inesperadamente, e Ben ter sofrido a trombose), enquanto que Mama Cecile andava de olho no corpo de Caroline. No final do filme, Cecile conseguiu o que queria, ficando com o corpo de Caroline, enquanto que a alma desta foi directamente para o corpo de Violet, vitimizado pela tal trombose....Adoro este filme, e o final foi bastante surpreendente, mesmo que ligeiramente irritante!












14. The Prestige (2006)


   Desde a primeira vez em que se encontraram como jovens mágicos em ascensão, Robert Angier (Hugh Jackman) e Alfred Borden (Christian Bale) competiram entre si. No entanto, a sua competição amigável evoluiu para uma rivalidade amarga, transformando-os em inimigos para toda a vida e, consequentemente, pondo em risco a vida de todos os que os rodeiam.

   O Twist: Alfred Borden é um mágico incrível e consegue fazer coisas aparentemente impossíveis. Uma razão que possa contribuir para o facto é que, na realidade, ele divide-se em dois... Pois, ele tem um irmão gémeo! Revelação incrível.













13. SAW (2004)


   Adam (Leigh Whannell) e Gordon (Cary Elwes) acordam amarrados em lados opostos de uma sala, com um cadáver entre eles. Os dois homens descobrem que são reféns de Jigsaw (Tobin Bell), um "serial killer" que coloca as suas vítimas em situações que as levam a cometer homicídio. Agora cada um deles tem de lutar contra o tempo...e contra o outro.

   O Twist: Quando finalmente Lawrence Gordon consegue escapar (tendo que cortar o seu próprio pé), Adam fica sozinho com o cadáver à espera que chegue ajuda. Inesperadamente o cadáver começa a levantar-se, revelando ser o próprio Jigsaw que estava entre eles o tempo todo. Game Over! Achei o final incrivelmente inteligente.













12.
Haute Tension (2003)


   Marie (Cécile De france) e Alexia (Maïwenn Le Besco) resolvem passar uns dias em casa dos pais da segunda para conseguirem estudar para os exames que se avizinham. Enquanto que esperavam passar um fim de semana tranquilíssimo, rapidamente tudo se transforma num verdadeiro horror, quando um psicopata inesperadamente aparece na casa e assassina a família toda de Alexia. Marie luta pela sobrevivência, sendo a única que poderá ajudar a amiga que entretanto foi levada pelo psicopata.

   O Twist: A heroína Marie é maluquinha da cabeça e é a assassina afinal, não existindo psicopata nenhum. Este twist ending é dos mais controversos do cinema moderno, mas goste-se ou odeie-se, há que reconhecer que Haute Tension é um filme espectacular e que, o final, é 100% surpreendente.












11. Identity (2003)


   10 pessoas ficam presas num motel isolado, que pertence a Larry (John Hawkes), devido a uma violenta tempestade. Entre eles estão um motorista (John Cusack), uma actriz (Rebecca De Mornay), um agente da polícia (Ray Liotta) encarregue de transportar um prisioneiro (Jake Busey), um casal (Clea DuVall e William Lee Scott), entre outros. No meio da confusão, tudo piora, quando se começam a aperceber que, um a um, todos estão sendo assassinados, sem qualquer explicação. 

   O Twist: As pessoas que estão no motel são todas alter-egos da cabeça de um serial killer que está a ser submetido um tratamento especial no intuito de "matar" as suas personalidades alternativas. É um final de se bater palmas, imensamente criativo e electrizante. Chocante mesmo, e até ligeiramente assustador...

Crítica aqui 













10. The Village (2004)


   Em 1897, há uma pequena comunidade que vive atormentada pela ideia de que nos bosques existem criaturas monstruosas. Para além disso, a filha do governante da aldeia apaixona-se por Lucius, um jovem que questiona a política levada a cabo pelo governante de manter os moradores de Covington confinados à pequena aldeia.

   O Twist: Na realidade o filme não se passa em 1897, mas sim em tempos actuais. A aldeia foi fundada por um grupo de pessoas que optaram por rescindir às maneiras modernas devido aos perigos dos meios urbanos. A maneira de evitar que as pessoas saíssem da aldeia era eles próprios criarem o mito da existência de monstros... Devo dizer que foi um final chocante, mas o realizador M. Night Shyamalan é bem conhecido por isso...












9. The Others (2001)


   Durante a Segunda Guerra Mundial, Grace (Nicole Kidman) e os seus dois filhos, mudam-se para uma casa esperando que o marido volte da guerra. As crianças sofrem de uma doença misteriosa, que os impedem de apanhar luz solar. Três novos empregados são contratados para substituir os anteriores, que desapareceram misteriosamente, e precisam aprender regras importantes: a casa tem de estar sempre escura, nunca se deve abrir uma porta antes de fechar a anterior, entre outras. Mas estas regras são quebradas, ao mesmo tempo em que eventos assustadores e sobrenaturais começam a acontecer, e o inevitável é acharem que há outras presenças na casa..


   O Twist: Grace e os filhos são os espíritos que andam a atormentar a casa. Não só a revelação de eles estarem mortos foi chocante, como foi igualmente chocante saber que a razão pela qual eles estão mortos foi porque a Grace matou os filhos e depois a ela própria...


Crítica aqui












8. The Mist (2007)


   Uma terrível tempestade assombrou a cidade, que deixou para trás uma densa neblina. O que os moradores ainda não sabem, é que nessa misteriosa neblina, encontram-se monstros desconhecidos. Este filme conta-nos a história de David que, na manhã seguinte à tempestade, tem a necessidade de se deslocar ao supermercado à procura de mantimentos, sendo acompanhado pelo filho Billy e pelo seu vizinho Brent. No entanto, quando a misteriosa neblina se instala na cidade, eles e muitos outros ficam presos no supermercado, e o terror manifesta-se quando vão descobrindo o que realmente está fora do supermercado, escondido no nevoeiro

   O Twist: No meio de tanto desespero, decidem tentar a sua sorte fora do supermercado, indo de carro até onde conseguissem. Quando acaba a gasolina, David decide fazer o melhor pelo seu filho e companheiros, matando-os a todos. Só que, minutos mais tarde, o exército salva o dia e os monstros desaparecem.... Auch. Não há palavras para descrever a azia gerada com este final.

Crítica aqui














7. The Usual Suspects (1995)



   O filme segue o interrogatório de Roger "Verbal" Kint (Kevin Spacey), um golpista que é um dos únicos sobreviventes de um massacre realizado em um navio atracado no Porto de Los Angeles. Ele conta ao detective uma complicada história sobre os eventos que levaram ele e outros quatro criminosos ao barco, e sobre o misterioso senhor do crime que "encomendou" o ataque, um homem chamado Keyser Söze.

   O Twist: Kevin Spacey é, de facto, o famoso Keyser Soze, tendo vindo a inventar a história toda ao detective. Achei genial o detective ter mandado o Kint embora sem se aperceber que foi completamente enganado.... É dos twist mais memoráveis da história do cinema, acho mesmo que ninguém esperava aquele final. Viva o Kevin Spacey!











6. Fight Club (1999)


   Jack é um executivo que trabalha como investigador de seguros, mas sofre com problemas de insónias. Para se tentar curar, ele começa a frequentar terapias em grupo, mas a sua vida vira de cabeça para baixo quando ele conhece Tyler Durden. Com ele, forma um clube da luta, onde pessoas são amigas, mas se esmurram violentamente em algumas noites. Tudo ganha propósitos maiores quando as coisas começam a ficar loucas e surreais.

   O Twist: Jack e Tyler, personagens tão diferentes, na verdade são a mesma pessoa. Basicamente tudo o que faltava em Jack ele projectou no seu alter-ego Tyler. É mesmo de fazer cair os queixos, não estava mesmo nada à espera.









5. Oldboy (2003)



   Dae-soo, um homem casado e com uma filha é raptado e aprisionado num quarto de hotel sem qualquer explicação. 15 anos depois é libertado, é-lhe dado dinheiro, um telemóvel e um fato novo. Desorientado, ele luta para descobrir porque foi preso e procura vingança, ao mesmo tempo que se apaixona por uma atraente chef de sushis. No entanto, o seu raptor ainda tem planos para ele....

   O Twist: A atraente chef de sushis é nada mais nada menos do que a sua filhinha de 3 anos, agora com 18. Acontece que o raptor elaborou esse plano com o objectivo de simplesmente ser diabólico... Chocante é dizer muito pouco deste final, sinceramente. É do mais inesperado que há.













4. Se7en (1995)


    Somerset (Morgan Freeman) é um detective a uma semana da reforma. Mills (Brad Pitt) é um detective jovem e ansioso por tomar o seu lugar. No entanto, ambos vão acabar juntos a resolver o caso de um «serial killer» meticuloso que mata as suas vítimas de acordo com os sete pecados mortais.

   O Twist: No final, o detective Mills recebe uma caixa que contém a cabeça da sua mulher. Completamente consumido de raiva, Mills mata o serial killer, fazendo com que o seu plano se concretizasse (que fosse o detective a cometer o sétimo e último pecado). Na altura em que o filme saiu, o final foi absolutamente chocante... Pese embora o facto de ter sido previsível que o John Doe estivesse a tramar alguma, uma vez que foi voluntariamente se entregar à polícia.

Crítica aqui












3. Memento (2000)


   Um ladrão ataca um casal, em que acaba por morrer a mulher e o homem fica à beira da morte. Mesmo sobrevivendo, Leonard passa a sofrer de uma doença que o impede de gravar na memória factos recentes, fazendo com que ele se esqueça por completo algo que aconteça recentemente. Assim, usando o seu próprio corpo para tatuar objectivos, em parte numa jornada a fim de descobrir o assassino da sua mulher.

   O Twist: Afinal a mulher de Leonard sobreviveu ao ataque do ladrão, e quem a matou foi precisamente Leonard, ao adulterar as doses de insulina da sua companheira. A sua amnésia foi resultado da defesa do cérebro para ocultar este facto. O que me chocou imenso com esta revelação foi que eu, como qualquer outra pessoa, passou a maior parte do filme a torcer pela personagem principal, para depois nos apercebermos que o vilão é o próprio...













2. Empire Strikes Back (1980)


   Luke Skywalker (Mark Hamill) tenta encontrar o Master Yoda, que poderá ensiná-lo a dominar a "Força" e torná-lo um cavaleiro jedi. No entanto, Darth Vader planeja levar Luke para o lado negro da "Força".

   O Twist: Darth Vader revela ser o papá do Luke Skywalker. Não há dúvidas que foi dos finais de mais impacto cultural de sempre da história do cinema, que ainda hoje é bem lembrado! "Luke, I am you faaaather".












1. The Sixth Sense (1999)


   Uma criança (Haley Joey Osment) atormentada por visões de espíritos recebe a ajuda de um psicólogo (Bruce Willis), que tenta arranjar uma explicação racional para o problema, enquanto ele próprio tenta solucionar a própria vida.

   O Twist: O Bruce Willis esteve sempre morto e andava a atormentar o pobre Haley Joel. Tenho quase a certeza que muitos irão crucificar-me por este estar em primeiro lugar, mas temos que ser francos. É indiscutivelmente dos finais mais surpreendentes e mediáticos de todos os tempos. Uma coisa é efectivamente não gostar do realizador agora, mas M. Night Shyamalan teve no seu auge com este filme. Em retrospectiva uma pessoa é capaz de se perguntar como é possivel não nos termos apercebido, mas é inegável que todos caímos neste twist. Bravo!













Menções Honrosas


The Cabinet of Dr. Caligari (1919)
Shutter Island (2010)
Psycho (1960)
The Wicker Man (1973)
Dead Silence (2007)
Planet of the Apes (1968)




por Sarah Queiroz
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Afflicted (2013)

By Sarah - domingo, agosto 03, 2014
"Captured on film"

   "Afflicted" é um filme found-footage canadense que me tinha passado completamente ao lado. Nem sequer o trailer tinha visto. Sendo bastante sincera,  o género found-footage está a morrer, e "Afflicted", foi daqueles filmes que vi "só porque sim e porque não tinha mais nada para fazer". Felizmente, apanhei uma valente e inesperada surpresa. Uma conclusão que rapidamente se pode tirar é que este ambicioso filme marcou uma estreia bastante promissora dos dois realizadores. Derek Lee e Clif Prowse trouxeram uma verdadeira lufada de ar fresco, ao proporcionar-nos uma obra cinematográfica extremamente original. Mesmo sendo certo e sabido que o género found-footage se encontra saturado, esta dupla conseguiu destacar-se, na medida em que fazem uma abordagem bastante inovadora a uma temática clássica do terror, o vampirismo. Abordagem essa cativante, galopante e frenética, que faz com que este filme seja dos mais interessantes do género. A premissa até parece enfadonha: o filme retrata a história de dois amigos (interpretados pelos realizadores Derek Lee e Clif Prowse) que partem numa viagem pelo mundo, só que, quando um dos amigos começa a apresentar sinais de uma doença misteriosa, rapidamente essa viagem começa a seguir um rumo bastante sombrio... Efectivamente não parece nada de outro mundo, ou que já não se tenha visto. Mas a dupla conseguiu mesmo inovar e torná-lo refrescante, precisamente por ser found-footage. Um aspecto que me costuma irritar neste tipo de filmes é que, por vezes, não há uma razão plausível que justifique a utilização da técnica found-footage. Neste é bastante plausível, uma vez que os amigos estão a retratar a viagem num videoblog, fazendo com que seja um filme mais envolvente e interactivo.


   A verdade é que, gostar ou não deste filme corresponde directamente à vossa tolerência para a técnica found-footage. Quem não gosta deste tipo de filmes é muito pouco provável vir a gostar de "Afflicted". Ainda assim, devo dizer que este título é muito menos cansativo visualmente do que outros; não abusando muito do "shaky-camera", é inovador nos planos de câmara, muitas vezes parecendo saído de videojogos. (O que é realmente dos aspectos mais impressionantes de "Afflicted", uma vez que o orçamento foi bastante baixo, não deixando de ser uma película movimentada e intensa. À falta de melhor expressão, há sequências brutais mesmo). Para os mais exigentes, uma das principais críticas poderá ser a nível de edição, pois não teria feito mal nenhum ao filme cortarem uns 15 minutos, uma vez que, apesar da duração do filme não ser extensa, somos deparados com algumas cenas ligeiramente desnecessárias. Mas isso não invalida a inevitável conexão com a personagens, o que é um aspecto bastante positivo: o facto das personagens serem "likeable" e bem desenvolvidas, e a história ser intrigante, torna o filme muito mais credível, fazendo assim com que as tais cenas desnecessárias se tornem quase como "inevitáveis" para manter a credibilidade do filme.


   Como já referido, Derek Lee e Clif Prowse são os protagonistas, e como actores fizeram igualmente um trabalho muito competente. Em especial Derek Lee, uma vez que teve que se entregar a 100% a nível psicológico e físico. É de louvar a competência desta dupla, pois pegaram numa ideia que a priori tinha tudo para falhar, e conseguiram concretizá-la de uma maneira soberba, intrigante de início ao fim, sem nunca chegar a ser cansativo.

   O principal mérito de "Afflicted" que torna a sua visualização simplesmente obrigatória, é o conseguir aniquilar o estigma que envolve o género found-footage, através de um trabalho estupendo a nível de câmara (dos melhores do género visualmente) coadjuvado com uma narrativa bastante inovadora. É caso para dizer que a balança entre expectativas e resultado não poderia ser a mais ideal. Não tenho dúvidas que com esta obra, os cineastas terão um futuro brilhante pela frente. Recomendo!


EXAME

Realização: 7.5/10
Actores: 8/10
Argumento/Enredo: 7.5/10
Duração/Conteúdo: 6/10
Transmissão da principal ideia do filme para o espectador: 7/10

Média global: 7.2/10

Crítica feita por Sarah Queiroz

Informação

Título original: Afflicted
Título português: Afflicted
Ano: 2013
Realização: Derek Lee e Clif Prowse
Actores: Derek Lee e Clif Prowse

Trailer do filme:

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Especial Colaborações do Cinema: Johnny Depp e Tim Burton

By Sarah - domingo, junho 08, 2014

"Great minds think alike", é o que se costuma dizer. E no mundo cinematográfico não poderia ser melhor aplicado. Vamos continuar o nosso novo especial: Colaborações do Cinema em que agora destacamos a grande dupla realizador/actor Tim Burton e Johnny Depp.

Johnny Depp e Tim Burton

   Johnny Depp e Tim Burton são conhecidos como a dupla mais extravagante do cinema. Desta perfeita associação resultaram filmes inesquecíveis e marcantes, muito pelo facto da química entre os dois ser quase perfeita. A irreverência e versatilidade de ambos têm tornado esta parceria numa autêntica delícia para qualquer cinéfilo. Muitos podem achar que Burton utiliza excessivamente o actor nos seus filmes, mas o certo é que quando estreia um filme de Burton sem Depp, é inevitável questionarmos o porquê do actor não ter sido utilizado. Tim Burton e Johnny Depp trabalharam juntos em 8 filmes até à data, tendo nascido destes, das personagens mais mediáticas do cinema. 

Vejamos, então, os filmes que contam com a colaboração de Johnny Depp e Tim Burton. Qual é o vosso preferido e porquê? Partilhem connosco a vossa opinião!


Edward Scissorhands (1990)

















 

O primeiro filme da dupla Burton-Depp surgiu em 1990, e é indiscutivelmente dos mais bem sucedidos, podendo mesmo ser encarado como um filme de culto. "Edward Scissor Hands" destaca-se a diversos níveis, mas o grande mérito reside no argumento original, com uma forte e dramática mensagem.

Era uma vez um castelo no topo de uma colina, onde vivia um inventor (Vincent Price) cuja maior criação é o Edward (Johnny Depp). Apesar deste possuir um carisma irresistível, não é perfeito. A trágica e súbita morte do inventor deixou-o incompleto e dotado de afiadas tesouras em vez de mãos. Edward vivia sozinho na escuridão até o dia em que uma vendedora de Avon o adoptou, passando a viver com a familia desta. E assim começou a sua fantástica aventura, e pouco a pouco vai-se tornando popular devido aos talentos que tem. Porém, apaixona-se perdidamente por Kim (Winona Ryder), filha da vendedora de cosméticos que, também, aos poucos, começa a gostar dele. No entanto, há pessoas determinadas a afugentá-lo de novo para o seu castelo.


   Esta película é bastante pessoal ao realizador, no sentido em que, num sentido metafórico, a história do filme baseia-se na infância de Tim Burton. Devo dizer que o filme toca-me imenso também. Aliás, creio já tê-lo visto pelo menos umas 15 vezes e em todas elas consigo emocionar-me como se fosse a primeira. Considero que é o  derradeiro clássico de Burton, e Johnny Depp foi absolutamente perfeito no papel de Edward. Não vejo mesmo ninguém capaz de captar a essência da personagem como Depp, o que evidencia ainda mais a versatilidade e credibilidade do actor.

Tim Burton, Vincent Price e Johnny Depp

Crítica completa aqui

Trailer

 



Ed Wood (1994)




   Após o sucesso de "Edward Scissor Hands", ficou claro que a parceria tinha vindo para ficar. E em 1994 nasceu a segunda colaboração Burton-Depp, através do filme biográfico "Ed Wood". É muito possível que seja o filme menos conhecido, uma vez que alguns consideram não possuir aquele elemento bizarro tão característico de Tim Burton. O que, honestamente, até discordo, uma vez que esta "bio-pic" é sobre uma das figuras mais estranhas da história do cinema. 

Um filme sobre a vida e o trabalho do lendário «pior realizador de todos os tempos», Edward D. Wood Jr., que se concentra no período mais conhecido da sua vida, a década de 1950, quando ele realizou «Glen or Glenda» (1953), «Bride of the Monster» (1955) e «Plano 9 dos Vampiros Zombie» (1959). Uma abordagem que não esquece o seu travestismo e a sua tocante amizade com a outrora grande mas então desempregada estrela de filmes de terror Bela Lugosi.

   Conhecido como "o pior realizador do cinema", é de louvar a interpretação de Johnny Depp, em que mais uma vez foi brilhante. Adoro a fotografia do filme, a preto e branco, o que de certa maneira remete aos tempos nos quais os factos do filme ocorreram. Em geral o filme só tem méritos, e para quem ainda não viu, recomendo mesmo!

Tim Burton, Johnny Depp e Sarah Jessica Parker

Trailer





Sleepy Hollow (1999)












   Em 1999, Tim Burton decidiu adaptar ao cinema o arrepiante clássico literário "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça". Como era de esperar, essa transposição revelou ser de uma enorme qualidade. Gostei imenso do facto de ser extremamente criativo, pois somos brindados com momentos de humor negro, como também amedontrados com pormenores de verdadeiro terror. E pois claro, ninguém mais apto para interpretar a excêntrica personagem do que Johnny Depp. É dos meus filmes de eleição!

Ichabod Crane (Johnny Depp) é um investigador excêntrico, determinado a parar um assassino misterioso que é, supostamente, um cavaleiro sem cabeça. Katrina Van Tassel (Christina Ricci) é a bonita e misteriosa rapariga com ligações secretas ao terror sobrenatural.


   A sombria direcção de Tim Burton e a atmosfera gótica que gera são dos grandes trunfos do filme. É uma verdadeira obra-prima, deslumbrante tanto a nível visual como narrativo (isto para não falar da banda sonora. Danny Elfman é dos meus compositores preferidos sem dúvida).

Johnny Depp e Tim Burton

Trailer





Charlie and the Chocolate Factory (2005)














   Tivemos que esperar 6 anos para sermos brindados novamente com uma colaboração Depp-Burton, mas pelo menos não saímos desiludidos. "Charlie and the Chocolate Factory" foi um sucesso, tanto a nível de críticas como nas bilheteiras, e percebe-se porquê: o peculiar universo de Tim Burton encontra-se neste filme verdadeiramente exacerbado, pois deparamos-nos com uma imensidão de maravilhas. Já é sabido que qualquer filme desta parceria resulta em obras no mínimo curiosas em que os elementos abstractos se encontram ao máximo. A interpretação de Johnny Depp encontra-se novamente sem falhas, claro está.

Willy Wonka é o excêntrico proprietário de uma fábrica de chocolate e Charlie, um rapaz que vive com a sua família numa casa muito pobre. Após um longo período em que não foi visto por ninguém, Wonka subitamente decide promover um concurso mundial para escolher o herdeiro do seu império de doces... 

Johnny Depp e Tim Burton

Trailer





Corpse Bride (2005)


   Ainda no mesmo ano, Johnny Depp e Tim Burton colaboraram uma vez mais. E receio que vá ter que me repetir: todos os seus filmes são uma dádiva para o cinema. Ambos são incansáveis e não me param de surpreender com a sua originalidade e genialidade. Voltando às sua técnica de animação stop-motion, popularizada com o filme "Nightmare Before Christmas" 10 anos antes, "A Noiva Cadáver" apresenta-se como um filme surpreendente, cómico, assustador e dramático! 

Victor (Johnny Depp) tem casamento marcado com Victoria (Emily Watson), apesar de nunca se terem conhecido. Depois de ensaiarem cuidadosamente, e muitas vezes, o seu próprio casamento e Victor falhar completamente, este vai para o bosque praticar e simula a cerimónia enfiando a aliança num galho. Para sua surpresa e desespero o galho era mesmo um dedo de Emily (Helen Boham-Carter),a "Noiva Cadáver", que alega agora ser a sua noiva legal, desconhecendo que Victor não tinha qualquer intenção de casar com ela e que tudo é apenas um grande mal entendido. Victor é assim arrastado para a Terra dos Mortos, em que se depara com uma realidade completamente diferente da que se deparava na Terra dos Vivos.

Corpse Bride" surpreendeu-me imenso pela positiva. A vertente visual, o fantástico enredo satirizante e o excelente trabalho pelos actores são os elementos mais positivos do filme. Tim Burton só demonstrou que é efectivamente genial.


Crítica completa aqui

Trailer





Sweeney Todd (2007)












   Burton e Depp voltaram á carga dois anos depois, e as expectativas eram elevadíssimas. Sweeney Todd é um filme adaptado de um musical da Brodway, no entanto, Tim Burton confere-lhe, sem qualquer sombra de dúvida, o seu próprio estilo que é tão conhecido: aquela obscuridade e os ambientes góticos, o que torna esta obra absolutamente única! Tim Burton conseguiu fazer desta história, um grande filme. A sua realização não deixa nínguem indiferente, apresentando-nos uma visão absolutamente sua, aqueles cenários sombrios, que contrastam com o tipo musical que este filme acaba por ter. Johnny Depp encabeça um elenco que não tinha qualquer experiência em cantar, mas ainda assim fizeram um muito bom trabalho. Em Sweeney Todd, Johnny Depp obteve a sua terceira nomeação ao Óscar.

Sweeney Todd é um homem injustamente condenado à prisão, que jura vingar-se não só do cruel castigo, mas também das consequências demolidoras que o mesmo teve na mulher e na filha. Quando regressa à barbearia para a reabrir, Sweeney Todd assume-se como o Terrível Barbeiro de Fleet Street, que "rapou a cabeça de cavalheiros de quem nunca mais se ouviu falar". Para além de fabricar umas diabólicas empadas de carne, a Sra Lovett torna-se cúmplice amorosa de Sweeney...

   O filme, na minha opinião, revelou ser dos melhores de 2007. É repleto de mistérios, obscuridades, tem a sua dose sangrenta, a sua dose de músicas (muito boas mesmo, tive que comprar a banda sonora), e tem um grande enredo (acaba por ser uma história de vingança, e um defender de principios). 


Tim Burton e Johnny Depp


Crítica completa aqui

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Alice in Wonderland (2010)







   "Alice in Wonderland" marcou a comemoração dos 20 anos de parceria da dupla, que parece ficar cada vez mais forte. A componente "dark" de Burton e a excentricidade de Depp são sempre tão surpreendentes que é inevitável que os seus filmes sejam sucessos instantâneos de bilheteiras. E este dois elementos estão gritantes na adaptação das histórias de Lewis Carrol. É um privilégio poder-se viajar até ao magnífico mundo idealizado por Tim Burton, e este filme não é excepção. Não há igualmente palavras para descrever a forma como Johnny Depp interpretou o Mad Hatter. Verdadeiramente incrível, esperava mesmo uma nomeação ao Óscar. Ainda assim, o filme arrecadou algumas nomeações.

Alice in Wonderland de Tim Burton trata-se de uma sequela, e não de um "re-contar" ou adaptação das histórias de Lewis Carrol. Neste filme, Alice é já uma rapariga de 19 anos que, após a morte do pai, vê-se obrigada a casar de imediato. Sentido-se pressionada, Alice foge durante a festa de noivado, seguindo um coelho branco. Decidida a persegui-lo, cai numa toca de coelho, que a leva até a Wonderland, um sítio que Alice vagamente se lembra dos tempos de criança. E é aí que Alice encontra caras familiares como o Mad Hatter (Johnny Depp), Blue Caterpillar (Alan Rickman) e eventualmente a Rainha Vermelha (Helen Bonham Carter), apercebendo-se Alice que Wonderland é agora um sítio bastante diferente do que ela se recorda. Alice descobre que a sua missão é acabar com o mandato da Rainha, derrotando o seu dragão, o temível Jabberwocky, para a Rainha Branca (Anna Hathaway) reinar, como seria suposto.

   Já evidenciei que qualquer filme de Tim Burton é arrebatador de se ver, a nível visual. É mesmo impressionante os ambientes que Burton nos proporciona e que nos seduzem. No entanto, considero que a nível de argumento ficou muito aquém, ou seja, mesmo detendo incríveis cenários e intrigantes personagens, não elevaram o filme ao nível a que Burton nos habituou., atingindo por vezes níveis muito baixos.


Crítica completa aqui

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Dark Shadows (2012)






   Após o sucesso/fracasso de "Alice in Wonderland", o regresso de Burton era mais que esperado. O verdadeiro regresso, isto é. Só que a questão era quase que inevitável: será que os tempos áureos de Burton se extinguiram? Com Alice, não atingiu de longe o sucesso (a nível crítico) de muitos outros. "Dark Shadows" evidencia muitas das qualidades de Tim Burton, mas novamente desiludiu-me, tal como o anterior. A história é engraçada, onde impera a fantasia. E é uma comédia assumida, claro que muito mais sombria e sangrenta. Contudo, a concretização do filme deixa muito a desejar, isto é, é um filme pouco rico e além do mais, extenso. 

O filme conta-nos a história de Barnabas Collins (Johnny Depp) que nos finais do séc. XVIII, era um rico, atraente e jovem aristocrata, que estava habituado a ter tudo o que queria. Nessa altura,conhece uma rapariga chamada Angelique (Eva Green), mas Barnabas rejeita o seu amor. Devastada, ela revela ser uma feiticeira negra, e transforma-o num vampiro e enterra Barnabas vivo. Passam-se 200 anos e o vampiro é libertado do túmulo: agora nos anos 70 do séc XX, conhece os seus descendentes Collins e tem de lidar novamente com Angelique que continua a ter um sentimento obsessivo pelo vampiro.

   Continuo a preferir "Dark Shadows" ao sofrível "Alice", mas ainda assim, passou-me pela cabeça se não seria melhor Burton e Depp darem um pequeno descanso às suas colaborações. Rapidamente voltei aos sentidos é claro, mas a minha desilusão com este filme foi, quiçá, demasiado grande.




Crítica completa aqui

Trailer





VEREDICTO: Não há dúvidas de que, com esta dupla, a fonte de inspiração parece interminável, pois têm sempre algo de novo para mostrar. Quero mesmo acreditar que ainda têm muitas cartas para dar, e espero que assim o façam durante muitos mais anos. Só que com "Dark Shadows" fico ligeiramente de pé atrás. O meu filme preferido desta dupla é, indiscutivelmente, "Edward Scissor-Hands". É simplesmente mágico.

E o vosso? Partilhem connosco a vossa opinião!




por Sarah Queiroz




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