"The story of a man ready to make a connection."

Up in the Air basicamente retrata a história de um homem e os seus voos.. Ryan Bingham (George Clooney) tem como trabalho despedir pessoas.Assim, Ryan viaja sempre em trabalho, vivendo praticamente em hotéis e com apenas uma mala,e adora. Isto faz com que Ryan acumule cada vez mais milhas, facto que se orgulha bastante: o seu grando objectivo é chegar às dez mil! No entanto, e para grande angústia de Ryan, surge um novo método de despedir pessoas: atráves de vídeo-conferência, não sendo necessário viajar. Essa ideia surgiu através da determinada Natalie (Anna Kendrick), que acaba por se tornar a aprendiz de Ryan, formando uma “equipa” de despedimento. Entretanto, Ryan conhece Alex (Vera Farmiga),que parece partilhar as mesmas filosofias, e começam a desenvolver uma relação casual, mas para Ryan começa a ser algo mais. De repente, essa filosofia de eterno solteiro que não quer assentar, começa lentamente a desaparecer.
Gostei bastante que o filme tenha focado num ponto actual e crucial: a crise económica. Desperta-nos para a horrível realidade. Foi um golpe de génio o realizador ter pedido a pessoas reais que perderam os seus empregos para entrarem no filme. Foi muito inteligente e sólido. Chega a ser tocante e comove até os mais insensíveis. É dos aspectos mais positivos do filme. Recriaram uma visão muito real do mundo. O filme vale bastante pela inteligência do realizador.
Os actores são bons, extremamente credíveis e é fácil de nos indentificar-mos com eles, pois são muito reais. George Clooney nunca esteve melhor...fisicamente. Está com um charme incrível. No entanto, não sou fã de George Clooney, e acho que não demonstrou versatilidade alguma. George Clooney fala sempre no mesmo tom monocórdico, que chega a irritar. O actor desempenhou a personagem de George Clooney, como sempre, apesar de não ter sido mau. Tiro o chapéu à actriz Anna Kendrick; confesso que foi por ela que tive mais curiosidade em ver o filme, pois quando soube que ela tinha sido nomeada como melhor actriz secundária, nem quis acreditar. Anna Kendrick é mais conhecida pelo seu pap

Na minha opinião, acho que não é um filme memorável e não chega nem perto do estatuto de obra prima. Não é nem será um clássico, falta-lhe mais consistência. Foi nomeado para 6 óscares, e não ganhou nenhum, como eu esperava. O filme não falha em transmitir algum ideal ou mensagem. Basicamente, o que se extrai daqui é que hoje em dia é muito difícil haver conexão entre as pessoas. Porém, quando o filme acaba, uma sensação de vazio preenche o corpo, acreditem.
E depois há umas falhas no guião incríveis (nem me atrevo a dar exemplos). O argumentista estava desesperado para algum drama. Muito previsível. O filme é muito, mas mesmo muito longo. É muito cansativo, tirava pelo menos meia hora de filme. O guião é pobre. No entanto, há cenas peculiares que valem muito. As opiniões devem ser respeitadas e são relativas, mas não percebo como foi tão bem recebido pelos críticos. Chego mesmo a perguntar-me : " Será que vi o mesmo filme que recebeu essas críticas tão boas? ". Surpreendentemente, a resposta é positiva. O filme é, de facto, sobreestimado.
Odeio sair de um cinema com um sentimento de vazio e desilusão, e desta vez aconteceu. O filme não é mau,tem bastante potencial, mas desilude muito. Vale a pena verificarem por vocês mesmos, já que o filme parece agradar a maior parte dos críticos, e desagradar bastante algumas minorias.Escolham o vosso lado.
EXAME
Realização: 8/10
Actores: 8/10
Argumento/Enredo: 6/10
Duração/Conteúdo: 5/10
Transmissão da ideia principal do filme para o espectador: 6/10
Média Global: 6.6/10
Crítica feita por Joana Queiroz
Informação
Título em português: Nas Nuvens
Título Original: Up in the Air
Ano: 2009
Realização: Jason Reitman
Actores: George Clooney, Anna Kendrick, Vera Farmiga
Trailer do filme:
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